domingo, 29 de novembro de 2015
COCRIAR: O DESRESPEITO À SINGULARIDADE
Hoje em
dia, o segmento que mais cresce no
mundo é o de vendas. Os grandes marqueteiros entrevistam milhares de pessoas
antes de lançar um produto novo para sentir como o público gostaria que fosse
essa nova invenção, e assim lançam o produto. À primeira vista o lançamento faz
sucesso porque veio dos palpites do povo, ou seja, o novo contou em sua criação
com as ideias da sociedade. Qual
nada! Simplesmente os inventores queriam descobrir na população os anseios comuns
e desejos inconscientes; isso
significa cocriar: atender a uma cobiça, muitas vezes, inconsciente, de um grupo.
Por exemplo, se você vai comprar um
rolo de papel higiênico, você olha para dois rolos, são do mesmo tamanho, um
está com o preço menor que o outro, vai você e compra. Mas deixe estar que
aquele que é do mesmo tamanho e com o preço menor tem o carretel maior, o papel
é mais fino, e tem a mesma “metragem”. Os dois rolos, na verdade, são do mesmo
comprimento, porque o cara colocou o mesmo comprimento para o papel mais fino, e
botou o carretel mais grosso. Aí, você diz: “É igual e eu vou levar vantagem”,
e isso é bom, é popular “levar
vantagem em tudo”, aí, compro! Um outro exemplo pode ser citado: o creme
dental, para se gastar mais e aumentar o consumo, é feito com a abertura maior.
Quando você quer cobrir a escova, para parecer bonitinho como no filme que lhe
garante o costume ou condicionamento, automaticamente você vai gastar mais
pasta.
A vaidade social das conquistas
humanas faz com que se acredite em tudo novo no campo da ciência sem
questionamento. Foi sucesso de um cientista, um humano, foi sucesso meu, e a esse sucesso eu me agarro com
todas as forças para que eu não venha a me decepcionar.
São esses impulsos inconscientes que
trazem tanta similitude entre os humanos que chegam até a perder a
individualidade ou singularidade. “Todos” parecem iguais! São as pessoas
estigmatizadas, em sua maioria, tímidas, que se caracterizam como singulares e
daí absorvem essa forma de serem vistas por “todos” (os grupos mais regulares).
A palavra cocriar não existe no dicionário ainda, mas significa atrair as
pessoas para uma coisa que elas estão acostumadas a ter ou desejar, com o
intuito de se vender uma ideia. Isso é cocriar.
quarta-feira, 18 de novembro de 2015
A VAIDADE SUPERA A SINGULARIDADE
Já
falamos, em crônicas anteriores, da vaidade dos seres humanos. Essa
tem nos levado a muitas derrotas e poucas vitórias. Aqui, comentaremos sobre a
vaidade de grupo ou de ser humano.
Quando os americanos invadiram as mentes
do mundo inteiro falando da viagem e chegada à Lua, todos os habitantes do
Planeta ficaram boquiabertos e orgulhosos. Praticamente nem uma pessoa
desacreditou do feito. “Os humanos” conquistaram a Lua! Os investimentos
ocorridos com esse feito foram monstruosos. Filmes, livros sobre os astronautas
e sobre os detalhes da viagem fantástica invadiram o mundo! Maquetes e parques
de diversão imitando o grande feito também completaram os investimentos sem fim
sobre o acontecido. Após análises minuciosas dos filmes e reportagens feitas
dessa epopeia, chegam à imprensa
informes de desencontros nas estórias da ida à Lua. Desmentir causaria grandes
prejuízos comerciais.
Notícias avançaram sobre a Terra
espalhando muitas dúvidas sobre o acontecimento que encantou o Mundo. Além das
falhas das reportagens mentirosas, chegam ainda as lembranças das descobertas
científicas que não apoiariam a vitória dos EUA na exploração do Universo.
Raios Cósmicos Galácticos, 1.000oC à distância de 500km da
superfície terrestre e a própria distância da Terra ao nosso Satélite natural
de “apenas” 400.000km levam a consagração da mentira impingida aos humanos.
Apesar de todas essas evidências os humanos ainda acreditam nessa viagem
espacial. Por quê? Ora mais danosa que a mentira de mais de 40 anos é a
decepção dos humanos em ter que aceitar a derrota humana que tanto orgulho e
alegria trouxe para os terráqueos. É a associação da vitória de um humano ou um
grupo de humanos que se incorpora em cada um, alimentando a vaidade de ser humano!
Assim, por essa vaidade ser exuberante, utiliza-se dessa característica para
vender qualquer ideia que nutra essa soberba.
Podemos observar, neste texto, que a
ostentação como humanos supera todas as diferenças que distinguem todos os
seres “inteligentes”: a singularidade. Toda a população do mundo tem a
necessidade de associar-se a cada um quando uma vitória acontece de forma
inominada ou pessoal e engrandece a humanidade. É, mais uma vez, o medo
de sair do pensamento comum a todos e a vaidade de pertencer ao grupo maior. Na
conclusão deste texto, gostaria de
lembrar que não é mais verdadeiro, de forma absoluta, o movimento de translação
do Planeta em torno do Sol. A Terra junto com o Astro Rei “gravitam” no
Universo sim, mas de “mãos” dadas!
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
SINGULARIDADE E PRECONCEITO
Por exemplo: existem os grandes
grupos semelhantes. São aqueles que andam, falam, pensam. São as pessoas que
têm as características mais comuns a um grande subgrupo dos humanos. Quando eu
digo mais comuns a grandes subgrupos dos humanos, eu digo isso achando que não
é uma certeza serem grandes. Porque muitos grupos diferentes, como
aparentemente não parecem diferentes, estão infestados dentro desses tais
grandes subgrupos. Desta forma, “essa maioria aparente” fala para os
convivas sobre quem tem Síndrome de Down:
“É um doente!”; sobre a homossexualidade:
“Fulano é homossexual, um doente!” Mas Down e homossexualismo não são doenças!
Uma série de outras pessoas são condenadas da mesma forma. Quando, na verdade,
aquilo constitui uma pessoa como diferenciada, assim como todas são. O cara não
seria um homossexual por querer. E o pior é que eles próprios, muitas vezes,
caracterizam isso, dizendo: “Todo mundo tem que respeitar minha opção!” Ninguém
tem opção alguma sobre sexualidade. A pessoa é! Não existe esse negócio de
opção, isso é história para querer pertencer à maioria. A maioria conhecida.
Por isso é que o nosso intuito, neste texto, foi procurar melhorar mais esses
conceitos, de tal modo que se possa compreender as pessoas, ou suas
singularidades, de uma forma mais brilhante.
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
SINGULARIDADE
O grande grupo dos humanos tem os
subgrupos: machos, e daí altos, e daí negros, e daí sorridentes, e daí de unhas
de forma longas (macho), e daí ... e finalmente com a digital única que é
consequência do desenvolvimento singular desde a fecundação. Assim, não podemos
classificar os humanos como “regulares” e “singulares”. Todos são “singulares”
em algo que muitas vezes não é percebido pelos ditos “regulares”.
A singularidade acontece até como
defeitos e qualidades intrínsecas ao ser. Essas características, inclusive, não podem ser alteradas de forma
radical. Quem tem um defeito, pode estar certo, tem também, de forma
simultânea, suas qualidades. Caso os defeitos fossem eliminados, as qualidades
poderiam seguir o mesmo destino. Portanto, pode-se atenuar os defeitos, mas jamais eliminá-los por completo.
Ninguém é senhor das singularidades de cada um. Seu exímio funcionário que chega
sempre atrasado ao serviço perderá suas qualidades maiores se chegar sempre
dentro do seu horário. Ninguém se comporta para alguém, é a sua singularidade
que emerge sempre para todos! Ninguém é mais que outro, é simplesmente
diferente, e devemos respeitar essas diferenças para sermos respeitados também.
Finalmente, não temos que buscar nos
outros nossas semelhanças e sim compartilhar com eles nossas singularidades,
pois só assim desenvolveremos o nosso espaço. Os clones não produzem porque não
somam, e um cérebro único não pode sempre criar o novo exuberante! São as
diferentes reflexões que enriquecem a humanidade nos diversos fazeres sociais.
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