AS MAIS LIDAS DA SEMANA

AS MAIS LIDAS DA SEMANA
AS MAIS LIDAS DA SEMANA

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

SINGULARIDADE

             
                Quando falamos de uma pessoa singular ou de singularidade logo vem à nossa mente um deficiente físico ou mental, ou ainda alguém que destoa da grande “maioria aparente”, por exemplo: um homossexual, um hermafrodita, etc. Na verdade, singularidade é uma particularidade de todos os seres que habitam a terra, sejam eles animais, vegetais, minerais, fungos e outros. Nenhum elemento com atributos globais comuns que define uma categoria (humanos, pepita, mofo ...) é igual a outro na mesma classificação. Todos os seres humanos são, então, díspares e formam subgrupos, onde o número de elementos dos subgrupos vão diminuindo chegando a apenas um elemento com sua singularidade caraterística!
            O grande grupo dos humanos tem os subgrupos: machos, e daí altos, e daí negros, e daí sorridentes, e daí de unhas de forma longas (macho), e daí ... e finalmente com a digital única que é consequência do desenvolvimento singular desde a fecundação. Assim, não podemos classificar os humanos como “regulares” e “singulares”. Todos são “singulares” em algo que muitas vezes não é percebido pelos ditos “regulares”.
            A singularidade acontece até como defeitos e qualidades intrínsecas ao ser. Essas características, inclusive, não podem ser alteradas de forma radical. Quem tem um defeito, pode estar certo, tem também, de forma simultânea, suas qualidades. Caso os defeitos fossem eliminados, as qualidades poderiam seguir o mesmo destino. Portanto, pode-se atenuar os defeitos, mas jamais eliminá-los por completo. Ninguém é senhor das singularidades de cada um. Seu exímio funcionário que chega sempre atrasado ao serviço perderá suas qualidades maiores se chegar sempre dentro do seu horário. Ninguém se comporta para alguém, é a sua singularidade que emerge sempre para todos! Ninguém é mais que outro, é simplesmente diferente, e devemos respeitar essas diferenças para sermos respeitados também.
            Finalmente, não temos que buscar nos outros nossas semelhanças e sim compartilhar com eles nossas singularidades, pois só assim desenvolveremos o nosso espaço. Os clones não produzem porque não somam, e um cérebro único não pode sempre criar o novo exuberante! São as diferentes reflexões que enriquecem a humanidade nos diversos fazeres sociais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário