quinta-feira, 5 de novembro de 2015
SINGULARIDADE
O grande grupo dos humanos tem os
subgrupos: machos, e daí altos, e daí negros, e daí sorridentes, e daí de unhas
de forma longas (macho), e daí ... e finalmente com a digital única que é
consequência do desenvolvimento singular desde a fecundação. Assim, não podemos
classificar os humanos como “regulares” e “singulares”. Todos são “singulares”
em algo que muitas vezes não é percebido pelos ditos “regulares”.
A singularidade acontece até como
defeitos e qualidades intrínsecas ao ser. Essas características, inclusive, não podem ser alteradas de forma
radical. Quem tem um defeito, pode estar certo, tem também, de forma
simultânea, suas qualidades. Caso os defeitos fossem eliminados, as qualidades
poderiam seguir o mesmo destino. Portanto, pode-se atenuar os defeitos, mas jamais eliminá-los por completo.
Ninguém é senhor das singularidades de cada um. Seu exímio funcionário que chega
sempre atrasado ao serviço perderá suas qualidades maiores se chegar sempre
dentro do seu horário. Ninguém se comporta para alguém, é a sua singularidade
que emerge sempre para todos! Ninguém é mais que outro, é simplesmente
diferente, e devemos respeitar essas diferenças para sermos respeitados também.
Finalmente, não temos que buscar nos
outros nossas semelhanças e sim compartilhar com eles nossas singularidades,
pois só assim desenvolveremos o nosso espaço. Os clones não produzem porque não
somam, e um cérebro único não pode sempre criar o novo exuberante! São as
diferentes reflexões que enriquecem a humanidade nos diversos fazeres sociais.
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