terça-feira, 15 de dezembro de 2015
MULTAR E NÃO DEIXAR DE PRATICAR
Algumas regras ou mesmo leis para punir, umas
internacionais e outras tantas nacionais, têm existido para beneficiar o
infrator. Vejamos: alunos que transgridem regras na escola têm como pena máxima
a suspensão de suas atividades escolares, antes da expulsão. Ora, se o papel do
aluno é estudar, jamais ele deve ser
punido com o afastamento de sua atividade fim. Assim, o certo seria aumentar as
atividades escolares (aulas suplementares) e essas serem remuneradas de forma
extra, sem, no entanto, chegar a
sacrificar os patrocinadores dos referentes estudos. O aluno teria de estudar
mais e não entrar de “férias” compulsórias.
Outro caso é o dos jogadores de futebol. Dois cartões
amarelos acarretam a expulsão e em consequência suspensão, ação que não o permite jogar na próxima partida, e, conforme o caso, por mais de um jogo.
O time e a agremiação são prejudicados e o jogador descansa. Que tal multar o
jogador faltoso com um pagamento em dinheiro? Desta forma, o peso no próprio bolso iria fazer com que o jogador tivesse um
comportamento melhor nos próximos embates, inclusive melhorando o número de
faltas e agressões nos jogos. Essa seria a pena que substituiria a suspensão. A
multa contemplaria a federação ou algum fundo de pensão para os jogadores em
geral, no futuro. Muito boa para todos essa sugestão!
Afora essas punições sem sentido, nas quais os infratores
levam proveito, existem as leis passionais que tendem a beneficiar os que
cometem crime contra a sociedade ou têm vantagens sem cabimento em comparação a
outros profissionais. Os presos ganharem pensões em valor maior que o salário
mínimo dos trabalhadores é um atentado à justiça e aos bons costumes. Os
políticos que mal trabalham vinte horas semanais, com todas as regalias, não
deveriam aposentar-se com regras diferentes dos trabalhadores. Pois a grande
maioria já tem sua atividade não política e muitas vezes estruturada pelo fácil
trânsito político.
Finalmente, poderíamos citar muitas beneficies recebidas
do Estado por diversas atividades profissionais que não são justas por se
tratarem de favoreças políticas que acarretam comissões dos serviços prestados ao próprio
governo. Infelizmente, e em particular aqui no Brasil, as leis não são feitas
para todos. Quem paga mais ao poder recebe mais em detrimento dos iguais que
pagam menos.
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