quarta-feira, 13 de abril de 2016
ATRÁS DA CHICUZIKA
O Governo do nosso país, com sua equipe de
marketing espetacular, quer, mais uma vez, tapar o sol com uma peneira.
Aproveitando-se de uma virose diversificada desde a Copa do Mundo e
intensificada no carnaval, inicia-se uma campanha contra o pobre do Aedes
aegypti, na qual o Governo só fala e não age, deixando o povo brasileiro, já
com tantos afazeres nessa época de caça aos produtores, mais apreensivo e a
cuidar da limpeza de suas casas. Inclusive ameaças de multas e outros
constrangimentos começam a ser promovidas se, em suas residências, for
encontrado algum foco de mosquito.
Onde
está o saneamento básico das populações ribeirinhas? Onde estão as soluções
para os esgotos a céu aberto? E os ninhos de mosquitos e outros insetos em garagens
subterrâneas de prédios abandonados em Sto. Amaro, na Boa Vista? Sem citar
outras “maternidades” nos subúrbios da nossa querida Recife e adjacências. É,
tenham cuidado para não morrer das picadas! E onde estão os alívios para as
doenças crônicas dos brasileiros?
Os
hipertensos, sistêmicos e pulmonares, os HIV positivos, os diabéticos, e tantos
outros com disfunções fisiológicas que dependem da distribuição, pelo
Ministério da Saúde, de doses regulares de medicamentos, muitas vezes até não
disponíveis no comércio comum, como ficam quando o governo economiza ou desvia
as verbas para outros propósitos? A
grande realidade é que não faltam remédios, simplesmente eles não são
comprados! Surgem, então, os porquês. Será que o investimento em outro segmento
não vende mais a imagem do governo? Tal qual “chicuzika”? Tal qual
microcefalia? É muita irresponsabilidade e descaso com a saúde do povo. Talvez
se tenha maior número de mortes por falta dos medicamentos do que por o que
possa provocar a chicungunya e a zika.
Infelizmente
os perversos se escondem atrás das malfadadas novidades para não mostrar suas
falhas no que é sua obrigação estar presente.
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