sexta-feira, 22 de abril de 2016
GOVERNO FALHA JUNTO AO MEC
Um milhão de vezes participamos da insegurança de um governo sem rumo que não assume seus compromissos com a nação nem com as classes produtoras do Brasil. Pior ainda é quando atinge o segmento de maior importância em qualquer nação: a educação.
Várias vezes, quando comissões de avaliação estão para viajar com a finalidade de implantar novos cursos nas diversas cidades brasileiras, as passagens não chegam para os avaliadores e, assim, a viagem é cancelada. Os motivos são diversos e um deles é porque as regras do evento mudaram, sem respeitar a máxima que diz: “nenhuma lei pode retroagir para prejudicar”. Sem respeitar todo o investimento feito em busca dos objetivos de um novo curso, o MEC mudou todas as exigências para implantação do mesmo. Laboratórios e livros adquiridos, para cumprir uma legislação atual, foram desrespeitados em homenagem às novas determinações que estavam para ser aplicadas ao processo em foco.
Agora, de forma cruel, o Ministério da Educação anuncia a visita da comissão, responsável por renovar o reconhecimento de cursos de faculdades, e, na véspera da viagem, cancela a visita sem dizer o porquê, citando uma série de motivos que poderiam influir nesse cancelamento, sem, no entanto, objetivar o motivo. Com a retranca nas despesas, tudo indica que a razão é de ordem financeira, não válida porque são as faculdades quem patrocinam a viagem, a hospedagem e o custo dos examinadores. Ou seja, a causa real foi o desvio da verba para outro setor. Este deve ter sido o motivo não citado objetivamente para não dar a mão à palmatória. Mais uma vez, todo o investimento em papeladas e funcionários foi desrespeitado.
Várias faculdades de pequeno porte já foram desrespeitada inúmeras vezes em meia dúzia de anos. Pensem nas IES (Instituições de Ensino Superior) no Brasil afora, com 20 a 30 cursos superiores, quantas vezes viram seus investimentos irem para o ralo! Imaginem outros setores, que têm convênios ou parcerias com o Governo, como ficam nos dias de hoje, nos quais a gula por dinheiro para cobrir os danos causados na economia do país não respeita os princípios democráticos nem os acordos e Leis que regulam o país!
Agora repetimos o refrão tão popular em nosso Brasil: “que país é esse?”
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