sexta-feira, 29 de abril de 2016
OS LIMITES HUMANOS
Tudo está programado para a grande festa. Bebidas,
comidas, bandas, orquestras e até um gerador para garantir a energia elétrica
em um eventual “blackout”. Todo o ambiente dos festejos é coberto, para o caso
de a chuva chegar, com o objetivo de garantir o conforto, com continuidade, aos
convidados. O dono da festa, orgulhoso e vaidoso do cuidado com os mínimos
detalhes das comemorações, aguarda o entardecer para que os criados da casa e
os extras, contratados, deem início aos trabalhos festivos. O Homem criou
artificialmente ambiente, iluminação e até o clima, afora toda a tecnologia que
conhecemos, mas esqueceu de se automedir em relação ao seu domínio da natureza.
Assim ...
Eis
que, de repente, o tempo escurece e raios e trovões rasgam os céus anunciando
um grande temporal! Árvores caem sobre o leito das ruas, postes e outdoors
desmancham-se incomodando o livre trânsito nas avenidas. Pontes e viadutos são
interrompidos por veículos que enguiçam, devido à travessia de ruas cobertas
por água, transformando a mobilidade da cidade em um caos. Não é necessário
dizer que a celebração tão aguardada e preparada feneceu.
A
verdade é que, por mais que a tecnologia avance, menos se cuida de observar a
natureza e respeitá-la. Sempre o homem vive a desafiá-la com seus
“brinquedinhos” que causam mofas do Universo, o qual assiste a tudo; e, quando
o homem menos acredita, acontece uma pequena mudança no esperado e toda a
invenção cai por terra. Não existe, ainda, conhecimento entre os humanos para
dominar os caprichos do poder universal. Por mais que se tenha anotado a
intensidade dos fenômenos naturais acontecidos, os próximos, ainda, não serão
capazes de serem presumidos. No dia em que o homem convencer-se de que sua
mente é limitada e não pode, assim, moldar o universo ao nível do nosso planeta,
ele viverá mais feliz e sem desilusões! As respostas às ações naturais não são
resolvidas com cálculos matemáticos que só constroem teorias maravilhosas e sem
vida!
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