sábado, 26 de novembro de 2016
HUMOR NO BRASIL, SETEMBRO DE 2016
Terrivelmente,
o Brasil é o país do humor. Não só temos, de forma inata, humoristas com muita
criatividade, como também motivos diversos, por fatos acontecidos nesse país
afora, que nos instigam a dar boas gargalhadas e inspiram uma série de piadas –
boas para sorrir e difíceis de conviver.
Escutei
uma entrevista com uma senhora que se queixava do desaparecimento de seu marido
já há alguns dias; e quando foi inquerida a dizer qual o trabalho de seu marido
ela de forma muito natural disse que ele era assaltante! Ou seja, o assalto
tornou-se um trabalho! Já, já o governo vai pagar, para os assaltantes,
insalubridade e seguro acidente – devido à periculosidade, em nome dos direitos
humanos.
Não
basta essa notícia e logo vem a informação de que em Sobral, cidade do estado
do Ceará, houve uma passeata denominada “passeata do crime”, na qual facções
criminosas festejaram a união das diversas “comunidades fora da lei” da região.
Isso significa que os bandidos se identificam como quadrilheiros e nem uma
atitude punitiva é construída em torno do acontecimento! É de sorrir como as
coisas acontecem em nosso país.
O
governo continua ajudando os bandidos prisioneiros com salários maiores que o
salario mínimo e para economizar quer, agora, cortar a doação de remédios e
medicamentos caros que são distribuídos para pessoas que necessitam dos mesmos
para a sobrevivência. O interessante é que o corte será para os mais caros,
exatamente os mais difíceis de serem adquiridos pelo povo que produz, paga
imposto embutido, no mínimo, em tudo que consome e não causa dano ao patrimônio
público! Infelizmente, essa é a triste realidade do Brasil: se fazem políticos
para enriquecerem com negociatas e vantagens em informações privilegiadas e não
para zelarem pelo desenvolvimento do povo e em consequência do país.
Assim,
fica sacramentado que os direitos humanos existem para os bandidos, todos
incluídos, e não para o trabalhador, pai de família honesto e cidadão que
respeita a lei e a ordem pública e vive a mendigar saúde, educação, transporte,
e segurança que tornem possível o ir e vir, no cumprimento de seu dever e dos
preceitos que intuem a cidadania. Temos que mudar a cara do nosso Brasil,
incentivando pessoas de caráter para assumirem os cargos públicos, e não os
viciados no poder que vivem a construir a miséria em prol da vaidade própria
que será extinguida em sua morte!
segunda-feira, 14 de novembro de 2016
FAÇA O QUE DIGO, MESMO MAL ENTENDIDO
Depois
de parar de multar os veículos que transitavam com faróis apagados nas
autoestradas, o governo insiste em querer voltar a multar os veículos que não
acenderem seus faróis em rodovias. As autoridades apontam como justificativa de
sinalização meia dúzia de placas que denominam a via e esquecem que muitas
vicinais não vão encontrar essas alertas em seus segmentos. O costume desse
tipo de informação jamais despertará o motorista para acender os faróis; e o
pior é que essa exigência está sendo feita até para estradas de mão única,
confirmando que a ideia dos faróis é mesmo para facilitar os radares a multar
os veículos em velocidade maior que a preconizada.
Qual
é o problema de se falar a realidade? Por que tem que vir com engodos de que os
faróis acesos são para evitar acidentes com veículos em mão inversa? Qualquer
um que for multado com essa conversa de evitar acidentes irá defender-se quando
trafegando em mão única. O governo deve comprar modernos equipamentos para ter
sua contrapartida de multas e não obrigar os cidadãos a diminuir a vida dos
faróis de seu carro para facilitar o serviço dos órgãos governamentais com suas
gulas fiscais. Aqui não neva nem tem neblina como em outros estados do sul e
sudeste para justificar essa exigência para os estados que sofrem dessas
intempéries do tempo. Não se deve generalizar uma lei que só vai trazer
prejuízo para o povo e não irá melhorar na arrecadação do governo! Tempo bom,
visibilidade boa para os transeuntes e os radares!
A
sinalização para essa exigência deve ser especial e anotada na própria via, no
início de cada segmento partido por transversais e no final de cada trecho
terminal da exigência. O governo quer a barganha das multas e não quer investir
em suas obrigações para tal! Que venham as novas invenções de fontes de renda
para os diversos segmentos públicos! Mas cuidem os seus criadores de
contabilizar as despesas para implantação das novas criações para que mais uma
vez surja o desrespeito ao povo brasileiro!
quarta-feira, 9 de novembro de 2016
MOBILIDADE NO RECIFE
Os princípios da acessibilidade, em qualquer parte do
mundo, contemplam o direito de todo cidadão de ir e vir na utilização plena de
seus sete sentidos, ou seja, de seus sensores em relação ao meio que rodeia.
Assim, vamos nos deter na mobilidade ou no direito de ir e vir.
Particularmente, falaremos de algo grave na cidade do Recife: as calçadas e
suas problemáticas. Adiantamos que o
não uso das calçadas levam os transeuntes a trafegarem nas vias destinadas aos
veículos, prejudicando, então, a mobilidade dos pedestres e dos automóveis. O
projeto das calçadas guarda certas características sem as quais fica sem
sentido a sua existência. Essas características não devem estar estabelecidas
nos códigos das prefeituras, e, por isso, quando a sua construção passou para a
responsabilidade dos proprietários servidos por elas, tantos erros têm sido
cometido no processo.
O
desnível em relação ao leito das ruas deve ser de no mínimo 20 (vinte)
centímetros, para os carros não
subirem os passeios quando estacionam ou desgovernam em baixa velocidade. A largura da calçada deve ser em
torno de 2 (dois) metros, incluindo 1,20 (um e vinte) metros de passeio, 60
(sessenta) centímetros de inclinação entre o meio-fio – rebaixado para 10 (dez)
centímetros o passeio em frente a entradas de auto –, e, finalmente, 20 (vinte)
centímetros de canteiro para absorver a água das chuvas que escoam dos muros ou
jardins das edificações. Esse detalhe não
é respeitado e se utiliza o próprio passeio com, às vezes, inclinação maior que
30% (trinta por cento) para fazer o acesso a estacionamento ou à entrada de
lojas. O meio-fio
jamais deve ser nivelado com a rua e o acesso se faz com talude, possibilitando
que a linha d’água passe entre o meio-fio e o talude. Pode-se colocar um tubo
junto ao meio-fio e cimentá-lo, buscando o acesso à pista dos carros. Isso, no
entanto, requer uma manutenção mais complicada como desentupir o tubo ou
substituí-lo quando quebrado ou amassado. Finalmente, os passeios das
calçadas devem ser contínuos e com no máximo 2% (dois por cento) de inclinação
para escoamento das águas para o leito das ruas. A grande verdade é que afora
todos esses erros de projeto é somado ainda a não renovação da arborização que,
centenárias, quebram as calçadas, invadindo o passeio e deixando-os
intransitáveis, o que obriga os cadeirantes, idosos e crianças, altamente
vulneráveis, a invadirem o logradouro junto com o público em geral. Deixaremos
de citar os projetos públicos de calçadas com inclinação de até 45o
(quarenta e cinco graus) como temos o exemplo na Av. Agamenon Magalhães no
trecho oposto ao Derby, que atualmente está sendo corrigido após dezenas de
anos!
Explanamos
simplesmente os defeitos básicos de nossas calçadas, não comentamos as rampas
necessárias para acesso de pessoas especiais, assim como outros detalhes que
devem enriquecer os projetos de calçadas, como pisos de alerta, aspereza, e
mobiliário pertinente.
quarta-feira, 2 de novembro de 2016
DESEJO REPRIMIDO
No relacionamento entre casais, mesmo os melhores,
não deixam de existir cobranças lado a lado como se desejassem uma igualdade de
pensamento e ações entre eles. Esse comportamento vai muito longe quando, na
maioria das vezes, a mulher interfere até nos desejos de consumo de seu
parceiro, achando que as aspirações dele não deveriam ser satisfeitas, dando
motivos diversos para que seu companheiro não satisfaça a vontade por ele expressa.
Essa atitude é da natureza da mulher e deve ser preservada, pois, se assim não
acontecer, muitas outras qualidades virão por terra, já que, ao nosso ver, não existem
qualidades sem defeitos.
Podemos
citar alguns exemplos como: coibir um curso de pós-graduação que seria
realizado em um centro maior, fora de seu Estado, em finais de semana uma vez
por mês, apontando como justificativa a ausência do parceiro perante a família
naquele período e outros motivos que facilmente seriam superados em prol de uma
melhora intelectual e, consequentemente, profissional. Outro exemplo
interessante é o perseguir uma atividade paralela à profissão do marido, que
poderá render no futuro um caixa extra, como seja uma criação de alguma espécie
de animal de qualidade como cavalo, carneiro, pássaros e outros que após a fase
adulta poderão ser vendidos por valores expressivos comparados com os custos do
desenvolvimento e cuidados com os mesmos.
Em
contrapartida, o marido ou companheiro está sempre incentivando a sua
companheira a uma melhor formação intelectual e atendendo às suas cobiças,
mesmo que as ache fora de propósito por somarem-se a outras já possuídas, como
a aquisição de sapatos, bolsas e bijuterias que já esgotam os locais de
armazenamento em casa. Assim, na média,
isso acontece com bastante frequência, respeitadas as exceções que contrariam
essa exposição. E como já comentei antes, devemos respeitar as particularidades
das pessoas como seres únicos e com suas características quase que exclusivas.
O
desejo reprimido de uma pessoa por outra, principalmente sua parceira, leva o
contido a frustrações e a uma vida desgostosa em busca de atender ao seu par
numa luta que jamais o tornará vitorioso. Assim, todos devem sempre ceder um
pouco de suas particularidades para um melhor viver a dois. O interessante é que, quando o desejo de
consumo de um deles provê lucros, a repressão cessa, principalmente quando os
frutos dessa vitória se concretizam no atender a algum desejo da companheira.
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