quarta-feira, 2 de novembro de 2016
DESEJO REPRIMIDO
No relacionamento entre casais, mesmo os melhores,
não deixam de existir cobranças lado a lado como se desejassem uma igualdade de
pensamento e ações entre eles. Esse comportamento vai muito longe quando, na
maioria das vezes, a mulher interfere até nos desejos de consumo de seu
parceiro, achando que as aspirações dele não deveriam ser satisfeitas, dando
motivos diversos para que seu companheiro não satisfaça a vontade por ele expressa.
Essa atitude é da natureza da mulher e deve ser preservada, pois, se assim não
acontecer, muitas outras qualidades virão por terra, já que, ao nosso ver, não existem
qualidades sem defeitos.
Podemos
citar alguns exemplos como: coibir um curso de pós-graduação que seria
realizado em um centro maior, fora de seu Estado, em finais de semana uma vez
por mês, apontando como justificativa a ausência do parceiro perante a família
naquele período e outros motivos que facilmente seriam superados em prol de uma
melhora intelectual e, consequentemente, profissional. Outro exemplo
interessante é o perseguir uma atividade paralela à profissão do marido, que
poderá render no futuro um caixa extra, como seja uma criação de alguma espécie
de animal de qualidade como cavalo, carneiro, pássaros e outros que após a fase
adulta poderão ser vendidos por valores expressivos comparados com os custos do
desenvolvimento e cuidados com os mesmos.
Em
contrapartida, o marido ou companheiro está sempre incentivando a sua
companheira a uma melhor formação intelectual e atendendo às suas cobiças,
mesmo que as ache fora de propósito por somarem-se a outras já possuídas, como
a aquisição de sapatos, bolsas e bijuterias que já esgotam os locais de
armazenamento em casa. Assim, na média,
isso acontece com bastante frequência, respeitadas as exceções que contrariam
essa exposição. E como já comentei antes, devemos respeitar as particularidades
das pessoas como seres únicos e com suas características quase que exclusivas.
O
desejo reprimido de uma pessoa por outra, principalmente sua parceira, leva o
contido a frustrações e a uma vida desgostosa em busca de atender ao seu par
numa luta que jamais o tornará vitorioso. Assim, todos devem sempre ceder um
pouco de suas particularidades para um melhor viver a dois. O interessante é que, quando o desejo de
consumo de um deles provê lucros, a repressão cessa, principalmente quando os
frutos dessa vitória se concretizam no atender a algum desejo da companheira.
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