sexta-feira, 10 de março de 2017
CRISE NA EDUCAÇÃO DE LULA E DILMA
O mexe-mexe na educação superior nos governos
Lula&Dilma só prejuízo causou aos destinos da educação brasileira. A fome
pela abertura de escolas de nível superior com fins lucrativos atraiu
empresários de grandes grupos que, com condição de prover suas universidades
com tecnologia de ponta, acabaram por concorrer de forma desleal com as escolas
superiores isoladas e dirigidas por educadores. Para aquele governo, o que
importava era o imposto a ser cobrado desses estabelecimentos de ensino e o
aparecer. Para isso, foram criados programas como PROUNI, FIES e tantos outros
que só vinham a beneficiar os grandes grupos, pois as exigências para a
filiação a esses programas eram esdrúxulas e dificilmente poderiam ser
cumpridas pelas pequenas IES (Instituições de Ensino Superior).
Com
o sistema de cotas para pessoas estigmatizadas por origem racial e outros
estigmas, facilitou-se o ingresso de pessoas carentes nas universidades
federais e nas de administração privada através dos programas criados. As
verbas, de início, para atender aos programas inclusivos eram fabulosas. No
entanto, de forma irresponsável essas verbas foram minguando ano a ano e
aqueles que dependiam da renovação dos programas de apoio foram obrigados a se
evadirem de suas escolas à procura de bolsas em escolas particulares menores.
Isso levou as IES particulares a deixaram de ter alunos mais abastados, que se
dirigiram para as universidades multinacionais, ficando apenas com aqueles mais
carentes.
O
contingente de alunos novos saídos do ensino médio, que não cresceu, encontrou
um mercado de escolas superiores com número maior que o necessário para
absorver a demanda de concluintes. Resultado: quantidade de alunos que buscam
as faculdades está muito inferior às vagas oferecidas. Tudo isso graças aos
cortes dados nos programas do governo e ao crescimento desordenado do número de
IES e universidades em todos os estados brasileiros. Esse é o resultado de um
governo sem planejamento, nem a médio, nem a longo prazo. Agora, a
sobrevivência das pequenas escolas é ameaçada. Talvez se tenha hoje menos de
cinco grupos educacionais independentes em um país continente como o nosso!
Isso significa o desrespeito à regionalidade, pois esses grupos comandam o
ensino ditando do sudeste os programas de estudo que não têm nada a ver com a
diversidade da cultura de cada confim brasileiro!
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