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sábado, 25 de março de 2017

O MORRER À TOA

            Por maior quantidade de dinheiro que se tenha, jamais devemos utilizar um bem de transporte para usos extraordinários se podemos contar com aluguel ou empréstimo do bem de terceiros. Uma lancha para simples recreio sempre estará em falta de algo quando necessária for. Um jatinho sempre estará na dependência de uma equipe que pouco produz por seu uso ser demasiado raro. É melhor sacrificar alguns momentos de espera ou organizar-se para a utilização desses transportes do que ter o aborrecimento por não encontrar esses artefatos à disposição quando da necessidade deles.
            Posso ter uma lancha se durante toda a semana ela transporta pessoas de lugar a lugar com rendimento para mim, e no final de semana está à minha disposição para passeio. Aí, vou encontrá-la conservada e sem problemas devido ao seu uso continuado e profissional! No caso do jatinho, do mesmo jeito, se uso durante todos os dias, tudo bem; mas, se eventualmente, é melhor um voo comercial ou alugar um táxi aéreo.
A compra de transporte particular, pouco utilizado no cotidiano, é associada a vários riscos. Primeiro, o relacionamento com quem o dirige ou pilota, a falta da convivência pode levar a traição ou compra do comandante por inimigos; segundo, a manutenção pouco apurada pelo próprio pouco uso; terceiro, a sabotagem do veículo por passar várias horas ou dias “guardados”. Enfim, muitos males podem advir dessa conquista simplesmente vaidosa. Um amigo nosso tinha uma lancha só para recreio e toda vez que ia usá-la ou a gasolina tinha sumido ou a bateria estava descarregada ou a tinham roubado. Resultado: uma perda enorme de tempo! Tudo isso sem contar com a falta do marinheiro no momento.

            Particularmente quando se ocupa um cargo como juiz, como militar, como ministro ou como outros de risco de vida por gratuitamente constituírem inimigos, jamais se deve utilizar transportes singulares, pois as chances de sabotagem são bem maiores do que quando da utilização de transportes públicos e regulares. Salientamos principalmente que no exercício de suas profissões e fora dele, esses cargos têm o direito de segurança especial em suas movimentações, e jamais devem abster-se desse direito. Não adianta essa valentia à toa! A vaidade da não utilização desses direitos leva muitas vezes à perda da sociedade de seus grandes benfeitores. As pessoas públicas que defendem uma comunidade não têm o direito de arriscarem as suas vidas, pois elas pertencem a uma sociedade e não mais têm o autocomando.

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