domingo, 19 de março de 2017
NINGUÉM AMA O DESCONHECIDO
As
amizades são conquistadas com parcimônia para chegarem a uma perenização. As
conquistas rompantes são efêmeras e em pouco tempo persistem. Quando se parte
para conquistar algo que desejamos é
preciso inicialmente que o objeto da conquista tenha suas características
contidas no conhecimento do conquistador e que esse objeto deixe bom legado
para ele. Se não
conhecemos não seremos capazes de atender à continuidade do bem conquistado.
Ignoramos nossa conquista! Quando
tratamos com pessoas e não objetos, tudo fica mais complicado: a passividade deixa de existir e ainda contamos com a hipocrisia social e as
mudanças que podem ocorrer dentro de conflitos de interesse pessoal. Aí, temos que cuidar mais ainda das
nossas escolhas para conquistar!
Quando
votamos estamos tentando eleger um guia, um diretor, enfim alguém que fará
parte da nossa conquista! Se não valorizamos as boas qualidades, exemplo o
saber, estaremos com uma conquista efêmera que logo fenecerá. O Governo quer
imbuir no pensar dos cidadãos o pouco valor da educação para se safar de ser
expurgado nas eleições.
A
cada dia que passa o homem é influenciado pela divulgação de considerações
pouco testadas e facilmente absorvidas devido ao “pouco tempo” que a humanidade
tem para meditação ou para pensar nos conceitos emanados pelas considerações da
mídia e do povo. Um fato muito simples é o recadastramento dos aposentados a
cada ano, no qual o comparecimento pessoal é obrigatório para informar alguns
dados pessoais contidos nos documentos mais comuns do cidadão. Por que esse
recadastramento tem que ser pessoal? Simplesmente porque o motivo do
recadastramento não é colher seus dados, mas, sim, verificar se você está vivo!
Muitas pessoas não percebem o verdadeiro porquê por não “pensarem”!
Mentalizando
tudo que aqui foi escrito, percebemos porque elegemos governantes e políticos
de um modo geral semianalfabetos para cargos que exigem conhecimento,
maturidade e bons relacionamentos, ou seja: pessoa com estudo formal! Lembramos
o pouco valor que os governantes dão à educação em todos os níveis e isso induz
o eleitor a dar também pouca importância à formação intelectual. Assim, não se
põe na qualificação do candidato essa prerrogativa. Não valorizamos o nível de
conhecimento dos candidatos a cargos públicos porque os concursos são fraudados
– não vale o conhecimento – e culturalmente não valorizamos o estudo! É assim
que nos induzem os governantes! Inclusive se diz: “é analfabeto mas pode
governar bem”. É a cultura brasileira de ser “bonzinho”! Perguntamos o que
determinado empresário de sucesso internacional achou do governo Lula/Dilma. A
resposta foi: “o que se pode esperar de pessoas sem estudo?” Não conhecemos o
valor do estudo, não amamos a boa formação intelectual e em consequência não
exigimos do nosso diretor futuro o saber!
Além
desse particular comentado, o preparo intelectual, o seu voto deve ser dado a
alguém após se conhecer seus relacionamentos e apoio recebido, assim como a
maturidade ditada pelo respeito ao seu concorrente e forma de aceitar as
críticas. O brasileiro tem que se acostumar a meditar todo dia sobre as
mensagens recebidas da mídia e de seus contatos, não seguir como boiada os
gritos dos algozes!
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