quarta-feira, 16 de agosto de 2017
O NÃO PENSAR HUMANO
Os
chavões sociais são tão fortes que muitas vezes chegam a influenciar as
atitudes profissionais ou mesmo de pessoas que jamais teriam aquele
comportamento se sua mente não tivesse recebido certas mensagens. Escreveremos
hoje sobre os comentários que são feitos sobre idosos e muitas vezes sobre
doentes, a princípio, considerados em fase terminal de uma doença.
Quando
um ancião morre, logo se diz: “mas ele já estava velhinho”. Quando um idoso vai
repor um dente, a peça é de resina, mais barata que cerâmica, e que não é
durável! “O idoso não vai viver tanto para desfrutá-la!” Dizem os familiares ou
mesmo o dentista. E assim segue. Como na boca, em qualquer outra parte do corpo,
muitas vezes se põem próteses mais fracas pelo preço ser mais em conta e a
utilização “esperada” ser menor! Isto é um absurdo. Ninguém tem certeza do dia
da morte de uma pessoa, às vezes o inesperado acontece e o ancião vive muito
mais que tantos jovens contemporâneos. O absurdo é que alguns médicos pensam
dessa maneira e prejudicam muitas pessoas que terão de se operar novamente
graças a uma prótese pouco durável, aplicada anteriormente. São as influências
maléficas dos chavões!
Da
mesma forma acontece com doentes ditos terminais que não raramente têm uma
sobrevida de anos graças a mecanismos fisiológicos desconhecidos e nutridos
pelo uso de alimentos diferenciados daqueles de uso comum. O respeito à vida
deve sempre levar as pessoas a darem o melhor para seus enfermos e idosos
independentemente dos ditames da sociedade.
Lembramos
que a cada dia surgem novos medicamentos que levam o nosso corpo a uma
conservação maior, assim como as mudanças de costumes e ajudas ditadas pelas
novas tecnologias que levam suprimentos vitais para idosos e enfermos.
A
consciência de todos esses fatores deve levar a sociedade a dar mais valor ao
ser humano, que sempre tem uma forma de colaborar com todo o dia seguinte,
pouco importando a sua condição social ou de saúde. Nada terá mais valor no planeta
que o cuidar dos seres vivos que coabitam conosco, particularmente nossos
irmãos humanos.
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