sábado, 3 de fevereiro de 2018
O HOMEM, A MULHER E O APEGO
O
comportamento do homem durante o casamento é algo assustador. Sua libido, que
atravessa com galhardia os 70 (setenta) anos, encontra a tenuidade da
sexualidade feminina que começa aos cinquenta anos. Isso não faz despencar todo
o esperado do casamento. Para a mulher que sempre conviveu com seu ciclo pouca
diferença faz o passar dos tempos, pois o homem se mantém cativo, contando com
os cuidados de sua companheira que a cada dia aprimora sua visão do acolher e
compartilhar suas ideias com seu marido. Manter a família unida em torno do
casal levará sempre o patriarca a tolerar a redução dos momentos de carinho tão
decantado durante quase uma vida.
A
mulher pensará como sempre: “O meu marido funciona como eu! A idade dele deveria
levá-lo a aquietar-se, como eu!” No entanto, se sabe que a libido masculina
praticamente não termina, ele “foi fabricado” para ser um inoculador. A mulher
sabe muito bem disso, mas, se der consciência ao cônjuge, ele terá o que dizer,
dos reclamos da esposa quando da intolerância dela ao sexo por razões do seu
ciclo, nos momentos de busca ao “amor”. Dessa forma, o tempo vai passando e o
homem mantém-se com sua mulher sem nenhum transtorno.
No
caso da mulher ser tolhida de suas fantasias do que seja o casamento,
dificilmente ela irá manter-se junto ao seu cônjuge. Quando o cara é um sujeito
vitorioso e por fatos alheios à sua vontade é obrigado a cortar certos gastos
com sua esposa, ela logo ver naquilo um fracasso do casamento. Buscando motivos
mil para não aparecer como culpada, diz finalmente que o amor acabou! Não é por
aí. O amor de início irá crescer sempre, pois o dedicar-se a cada dia um ao
outro só aumentará esse querer bem. Acontece que a mulher que vive sendo
endinheirada pelo marido, investidor, e nada sacrifica por ele, só se liga pelo
dinheiro e sucesso. Só se ama algo quando nele se investe tempo e dinheiro! O
homem é levado a fazer mais esse papel. Toda a fantasia na época de solteiro,
de possuir sua mulher a cada momento no casamento, esquecendo o ciclo feminino,
e na prática não encontrar isso, não leva o homem à separação.
Assim,
por incrível que pareça, o homem, na maioria das vezes, tem o senso de família
muito maior que a mulher. Claro que as exceções existem. Mas sempre escrevemos
sobre a maioria dos casos de casamentos com cônjuges regulares ou que se
encontram na média.
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