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sábado, 10 de fevereiro de 2018

O PREÇO DA VIDA


           
          Existem procedimentos técnicos que prestigiam a vida humana. Como exemplo, temos o anteceder da queda inevitável de uma aeronave. Esse fato leva o piloto do avião a escolher para “pouso” num local livre de pessoas ou que tenha a maior probabilidade de não atingir ambientes terrenos com seres vivos. Assim, a queda da aeronave transcorre no mar, numa área desértica, numa clareira de uma mata, enfim, num local escolhido pelo piloto como o que cause a menor perda possível de vidas – preferencialmente, um desastre que arrisque a vida das pessoas transportadas e não as que estão fora da aeronave. Outros acontecimentos semelhantes guardam as mesmas regras.
            Acontecem, no entanto, outros fatos que mostram friamente o pouco caso que se faz da vida humana. Vamos enumerar algumas atitudes, de empresas ou instituições, que não contemplam o zelo pela vida. Poucas escolas de nível médio ou superior possuem equipamentos para salvaguardar sinistros de incêndio em seu campus, como por exemplo: hidrantes, extintores ou mesmo um espaço físico adequado para evitar risco de morte para os estudantes.
            Quase nenhuma academia possui serviços de salvamento para enfartes, para desmaios ou para outros males acontecidos com raridade, mas com ocorrências possíveis. Eis alguns desses serviços: ressuscitadores, macas para ambulação, estabilizadores cervicais e tantos outros que podem fazer a diferença entre a vida e a morte.
            O que concluímos com esses exemplos? Simplesmente que as leis feitas por nossos legisladores não dão valor à vida dos nossos cidadãos. Como estatisticamente o número de acidentes nesses locais e em outros, que poderiam ser citados, são raros, não existe a obrigatoriedade, das empresas ou instituições, de possuírem esses equipamentos de segurança, que são caros! Assim: onde está o valor da vida humana? Mesmo que as estatísticas mostrem uma morte em dez anos, isso já era suficiente para que a prevenção   existisse! Quem seria capaz de imaginar quanto benefício essa pessoa poderia trazer para a humanidade? Imaginemos se um Alexander Fleming, um Albert Bruce Sabin, um Steve Jobs, assim como tantos outros terem sido mortos por falta de equipamentos de segurança? É, cada vida é única, tem seu valor e deve ser preservada independente de qualquer outro motivo que possa justificar a sua perda. Cada ser é único! 

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