terça-feira, 27 de fevereiro de 2018
USO DO BIQUÍNI
Lembrei-me
muito de Jânio Quadros, presidente do Brasil em 1961, que dava palpite nos
costumes sociais da época, criticando comportamentos e tradições, quando um
amigo comentava sobre o uso do biquíni, sem saída de banho, nas calçadas das praias do nosso Brasil afora.
“Na areia da praia, tudo bem! Mas na calçada, não!”, essa fala me causou
espanto por ele ter comentado o uso de uma vestimenta por uma pessoa que deve
ser respeitada em seus direitos de ir e vir sem afrontar a qualquer um. Mas, em
seguida, analisei o seu dito e vou aqui comentar a abrangência daquela fala.
Nosso amigo, como jovem e com os
hormônios à flor da pele, sente-se afrontado pelas vestes das garotas nas
manhãs de sol e, querendo fugir do assédio subjetivo, achou por bem definir o
mau uso do biquíni pelas jovens. As mulheres, de um modo geral, não sendo
excitadas de forma medular, como é o caso dos homens, não veem nisso nenhuma
afronta aos costumes, como não o é, no entanto, os homens, pelas suas
características inatas de fecundador, têm a sua sexualidade despertada por
menor que seja o motivo para tanto.
Nos dias de hoje, existe a liberdade no uso de
qualquer vestimenta. Antigamente, para viajar de avião, colocava-se paletó e
gravata, hoje, a “sandália japonesa”, o “short” e a “camiseta regata” compõem
muito bem o traje para um voo a qualquer lugar. É o final dos tempos, assim
diziam os
mais velhos. Simplesmente mudam os costumes, mas a natureza humana não muda
tanto, principalmente no que se refere à reprodução.
Em nossa
opinião, a discrição sempre estará na moda e não custa nada usar uma canga ou
saída de banho nos momentos dos passeios fora da beira do mar. A elegância e o
movimento causado pela aeração no tecido que acolhe o biquíni promovem um
despertar mais cuidado para o corpo que é encoberto. O sugestivo permite ao
receptor a ideia de conquista maior que a própria entrega! Tal qual o biquíni,
a sunga dos homens pode despertar maior sexualidade nas mulheres, mas jamais
despertarão a cobiça da descoberta por si própria!
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