quarta-feira, 14 de março de 2018
VOCÊ REVIVE PELO DNA
O
reviver de antepassados através do corpo de um filho, de um neto ou de um
bisneto tem sido, às vezes, apontado por certas religiões como uma forma de
reencarnação daquele ascendente. Isso daria uma continuidade do viver daquela
pessoa, eternizando o
conceito de alma ou espírito. Essa forma de identificar aquela pessoa como um
de seus ancestrais advém das semelhanças físicas e de atitudes que são
observadas no cotidiano do jovem parente. Essa identificação pelas pessoas que
conviveram com o ascendente e agora com o novo suscita um critério de
credibilidade incontestável. Enquanto a ciência não tinha conhecimento das
características inatas dos seres vivos, isso era bastante razoável para
justificar todo esse caudal de semelhanças existentes.
Hoje,
sabemos que as células constituintes de nosso corpo possuem uma molécula comum
denominada DNA. Essa molécula traz todas as informações que caracterizam o
nosso corpo, como: a cor dos olhos, a altura, as doenças prováveis durante a
vida, os comportamentos mais comuns, etc. O DNA ou ADN (em português: ácido desoxirribonucleico), em seus
segmentos, define os genes característicos do ser vivo que em seu conjunto são
denominados de genoma da espécie. Esses genes trazem heranças de nossos
antepassados, geração após geração, e, por isso, guardamos determinadas
lembranças e trejeitos vivenciados ou vividos por nossos ancestrais. Assim, a
interpretação das heranças por simples espiritualidade recebe auxílio da
ciência de forma pragmática através das novas descobertas científicas que são
capazes de nos apontar outros caminhos mais conclusivos.
Sonhos
insistentes de lugares nunca navegados por nós, lembranças de locais visitados
como se não fossem pela primeira vez, aptidões ou habilidades características
são possivelmente informações que já temos em nossos genes e que foram jogados
para o consciente naqueles momentos de releitura, trazido das informações
contidas em nossas heranças genéticas. Essa é a linha da vida eterna no reviver
através de nossos descendentes momentos, certamente fortes ou comuns, que foram
vividos e não se encantaram no declínio de nossas vidas. Esse milagre do
cotidiano vivido e que não sucumbe com a morte nos garante o nascimento de
gênios que tiveram a sorte de herdar os genes mais cobiçados por todos que
gostariam de eternizar a sua passagem na Terra para a posteridade!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário