AS MAIS LIDAS DA SEMANA

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terça-feira, 27 de agosto de 2013

"A AULA QUE FALTEI" 4ªPARTE


             Na área de marketing, é muito fácil o entusiasmo com uma ideia esconder uma fala secundária danosa ao bom êxito da peça. As tintas IQUINE são lançadas no mercado com o slogan: PINTOU PARA MUDAR!  O apelo, CHEGOU, substituído por PINTOU, deu força à propaganda da tinta que pinta, no entanto, o sucesso e a força do início do slogan foi aniquilado, no segundo momento, pelo verbo MUDAR. O interesse era mudar da tinta costumeira para a nova tinta, porém pareceu mais que pintando com essa tinta teria que mudar. O certo era trocar o verbo “mudar” por “ficar”. Assim, PINTOU PARA FICAR, conceitua que o produto será definitivo no mercado e a tinta, uma vez utilizada, ficará para sempre e não terá que ser mudada!
            Outro exemplo é o não uso do NÃO em peças escritas, principalmente. A NESCAFÉ tem um slogan que diz: NESCAFÉ, POR QUE NÃO AGORA? Colocada essa frase em outbus, que é lida desde grandes distâncias até perto, o publicitário resolveu diminuir o NÃO para respeitar o princípio de marketing de não utilizar o NÃO quando em peças escritas. Acontece que o NÃO era acompanhado pelo POR QUE para ter a força desejada na mensagem. Assim ficou: NESCAFÉ, POR QUE não AGORA? Ora de longe então se lia: NESCAFÉ, POR QUE •••AGORA?
Que é uma mensagem negativa! O certo seria: NESCAFÉ, por que não AGORA ? De longe e de perto a mensagem seria positiva. NESCAFÉ ,••• •••• •••AGORA- de longe  e de perto- NESCAFÉ, POR QUE NÃO AGORA?
A imagem também pode transmitir mensagens nefastas, não imaginadas pelo autor, que se esqueceu de analisar outros aspectos incluídos e negativos.
            A Bacardi lançou o produto Bacardi Limão e o mascote era um boneco todo arredondado que tinha como rosto um limão verdinho, cujo nariz era o umbigo da fruta e, de resto, outra bolinha simbolizando a barrigudinha cor de rosa. O grande erro foi a inversão do rosto pela barriga. A bebida deveria estar na barriga, o limão, e a satisfação, no rosto róseo e não verde, caracterizando ressaca.
Assim, não falte aquela aula que diz para você sempre rever seus projetos  e criações, no dia seguinte, de forma a evitar equívocos como os citados, devido a emoções que inibem a fria análise do contexto.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

OS GENES E SUAS MUTAÇÕES HOMOSSEXUALIDADE E TRANSEXUALIDADE


            É um pensamento comum entre os estudiosos a diferença entre homossexuais e transexuais. Inicialmente pode-se imaginar que os dois, no caso de masculinos, seriam homossexuais por serem ambos afeminados. No entanto, vamos para as origens de ambos para melhor compreender a diferença entre eles.
            O homossexual normalmente é de origem, isto é, já nasce com um cérebro de mulher em um corpo de homem. Desde a mais tenra idade, interessa-se por hábitos da mulher e, em todo o desenrolar do desenvolvimento, expõe atitudes que lembram a forma de ser do sexo feminino. Esse não estereotipa sua forma de ser nem o desejo de mudança de sexo, convive com seu ser diferente, buscando o encantamento da companhia que o complemente, um homem. Seu sexo lhe satisfaz, como acontece com os homens, através da masturbação, quando solitário ou desejoso do prazer. Durante todo o seu desenvolvimento seu pênis foi utilizado como fonte de prazer, e isso o diferencia do transexual.
            O transexual surge do desejo de uma mãe, ou de quem o cria, de ter uma menina em vez de um menino. Todos os cuidados transferidos a uma menina são aplicados ao menino, que pouco pode tocar o seu sexo ou compartilhá-lo, pois o pudor deve ser uma das principais características do ser feminino. Durante todo o seu desenvolvimento, o ambiente e os que o cercam buscam garantir essa fidelidade ao culto do feminismo, simplesmente um empecilho no partilhar sua cabeça, agora feminina, com esse corpo que não diz o porquê de acontecer dessa forma, pois não tem utilidade prática. Assim busca uma cirurgia para se sentir completo dentro do seu corpo. Como então aconteceu essa mente feminina que de origem era masculina?
            Estudos de hoje têm mostrado que todos os seres humanos são capazes de alterar os seus genes durante a vida. Mudanças de comportamento, cor dos cabelos e demais características físicas e mentais podem variar conforme alimentação, meio e cultura. Dessa forma, uma mente masculina de origem pode tornar-se feminina no decorrer do seu desenvolvimento.
            Para muitos, as diferenças elencadas no texto nada mudam em relação à construção da individualidade entre esses dois desiguais, no entanto, o entendimento está posto. Quando a história é entre lésbicas e transexuais femininas, as explicações simplesmente se adequam às mulheres e suas características. 

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

"A AULA QUE FALTEI" 3ª PARTE


            O quimerismo ainda hoje é bastante desconhecido. Nome de origem mitológica define o ser Quimera como sendo uma espécie com cabeça de leão, corpo de cabra e cauda de dragão ou serpente. É traduzido usualmente como vocábulo para definir utopia, sonho, devaneio, fantasia, ficção, imaginação. A quimera humana, bem mais desconhecida, é traduzida como uma pessoa que possui dois DNAs, normalmente um definindo as gônadas, células de multiplicação por meiose; e o outro, traduzido nas células somáticas, que se multiplicam por mitose.
            O fator de interesse nesse estudo está voltado para a definição de maternidade ou paternidade. O exame regular de paternidade ou maternidade, feito através do cabelo ou sangue, pode ser negativo se a pessoa examinada for uma quimera. Em muitos casos, tem ocorrido da mãe apontar o pai de seu filho e o exame não comprovar essa paternidade. Os juízes, por ignorância dessa possível característica do pai apontado, dão o caso por encerrado, negando a paternidade. Isso é assombroso! Assim é bom que os juízes fiquem alertados de que o exame do DNA, para caracterizar paternidade ou maternidade, deve ser feito com o esperma ou óvulo, respectivamente, do analisado.
            Distinguir absorção sonora de isolamento sonoro tem sido outro tema que poucos aprendem. Utilizar materiais absorventes como lãs, isopor, cortiça e outros para diminuir os ruídos tem sido uma prática comum. Boates, bares e indústrias têm usado esse método no afã de minorar o ruído externo. Quando utilizamos material absorvente nos locais ruidosos, diminuímos o nível do barulho no local e, em consequência, nos seus arredores. Quando são ruídos de máquinas, a solução é viável, pois se deseja o silêncio dentro e fora do local. No entanto, se é um caso de música, nas boates, sala de ensaio de bandas etc.; a absorção diminuirá a intensidade sonora no local de interesse e, em consequência, o volume do som terá que ser aumentado para continuar acontecendo como antes. Dessa forma, esse acréscimo acontecerá também fora do ambiente, ou seja, não houve supressão do ruído externo. Para isolar os ruídos externos do produtor dos mesmos, é necessário utilizar material pesado, duro e refletor; fechando o ambiente produtor dos ruídos. Assim, o som será refletido para o próprio ambiente que o gera, melhorando inclusive o nível sonoro, que agora exigirá menor desempenho dos amplificadores. Além da economia, as reflexões produzirão a reverberação, tão importante no espaço sonoro, que terá um som com maior “brilho”, graças à eliminação da absorção excessiva.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

"A AULA QUE FALTEI" 2ª PARTE


            Nas aulas de paisagismo, poucos contam como se planta uma árvore  em locais calçados. As prefeituras, de um modo geral, abrem um buraco no solo, bordam as extremidades  de forma circular com meio tijolo acima do calçamento e pronto. Que cresçam as raízes, quebrem o piso e sigam. Esqueceram que as raízes precisam absorver água que sendo pouca, no subsolo cimentado, busca outra forma de solver facilmente o precioso líquido. Quebram a leve camada de concreto e expõem suas raízes que agora são capazes de abastecerem a árvore com água. Como evitar isso? Simplesmente, após cavar o buraco, introduza uma manilha de 60cm de diâmetro e 50cm de altura e plante a árvore no fundo dessa manilha, deixando o resto acima vazio. Feche a abertura ao redor com grade de ferro perfurada para poder colher água e ninguém cair na abertura maior. Pode-se também preencher a abertura com cavaco de madeira ou material leve. As raízes ao desenvolverem-se abaixo da manilha não terão força para levantá-la e assim procurarão aprofundar-se para colher a água subterrânea. Não se esquecer de pintar de amarelo a borda emergente da manilha e, ao seu redor, colocar piso de alerta para os deficientes visuais.
            Na Engenharia Civil, danos podem ser causados pelo empuxo1 em regiões de lençol freático2 pouco profundo. Abaixo do lençol freático, a água subterrânea preenche todos os espaços porosos e permeáveis das rochas ou dos solos ou, ainda, de ambos ao mesmo tempo. Em uma edificação construída no verão, estação durante a qual os lençóis freáticos estão mais profundos, não existe praticamente empuxo, pois o solo do alicerce está sem água. No inverno, quando o alicerce está submerso no lençol d’água, o empuxo é equilibrado pelo próprio peso da construção acrescido do peso da água dos reservatórios. Quando, no inverno, esvaziam-se os tanques para limpeza, o empuxo pode levantar o edifício, tirando de nível a construção. A solução é, nos cálculos estruturais, prover o alicerce com abas para sustentação do prédio no solo, evitando danos causados pelo empuxo. Assim, se você faltou a essa aula, é bom lembrar esses detalhes para não acontecerem prejuízos.

1.Empuxo: força que atua, de baixo para cima, em um corpo quando esse é mergulhado em um meio com líquido, como em uma bola que você tenta afundar.
2.Lençol freático: do grego phréar + atos, significa "reservatório de água", é o nome dado a superfície que delimita a zona de aeração (subsolo seco) da zona de saturação (lençol de água).

domingo, 28 de julho de 2013

"A AULA QUE FALTEI" 1ª PARTE


          Em todas as profissões do mundo, existem os segredos que poucos conhecem, talvez por um descuido do professor em não abordar o assunto ou por não conhecer aquela particularidade, muitas vezes básica, e por isso posta ao lado; ou finalmente, por ter faltado à aula que informava aquele particular. Lembraremos alguns desses assuntos em algumas áreas do conhecimento científico.
        Uma menininha com um ou dois dias de nascida eventualmente pode menstruar devido à dosagem hormonal da mãe. Esse fato não é sempre conhecido dos pediatras e assim já aconteceram diagnósticos falsos, tendenciosos à colocação de sonda e intervenção invasiva, inclusive. Em um caso que conheço, a bebê teve diagnóstico corrigido em tempo suficiente para evitar a intervenção cirúrgica.
          Um fato, na área de engenharia elétrica, aconteceu causando a morte de um colega de turma. Ele usou uma chave de fenda, com isolamento para baixa tensão, em equipamento alimentado por alta tensão, julgando que o cabo de plástico o isolaria. Lembramos que um  dado material é  isolante para uma certa "voltagem" máxima, e que, acima desse  valor característico, torna-se condutor. Não se esclarece, muitas vezes, que cada isolamento depende do material e da quantidade desse material entre você e o ponto de energia. O conhecimento popular do que seja um material isolante não chega a esses detalhes. Deve-se olhar sempre o que tem escrito na ferramenta utilizada em alta tensão.
          Outro conhecimento pouco divulgado para os arquitetos é que a junta de dilatação utilizada em edificações extensas, que normalmente ocorre de 30 em 30 metros, pode ser evitada pelo menos em duas situações: quando a variação de temperatura do lugar não excede de   um dado valor (~ 20ºC), ou quando o cálculo estrutural contempla as deformações devido às variações de temperatura mais severas. Se assim não fosse, não seria possível construírem-se pontes, com extensos vãos, sem apoio. Esses casos acontecem quando a profundidade da água sob a ponte é muito grande, tornando muito caro o investimento em um pilar. A estrutura desse vão, sem pilar, tem alto custo, mas pode ser menor do que aquele do pilar, daí a preferência por esse investimento. Assim, antes de criticar, é bom saber se uma das colocações acima é satisfeita, para não cair no ridículo da crítica sem fundamento.
          Esses e outros equívocos nos levam a respeitar a frequência às aulas.

terça-feira, 23 de julho de 2013

QUEM NÃO TEM CÃO CAÇA COM GATO!


             A polêmica em receber médicos estrangeiros para povoar nosso país tem sido tema de diversos debates entre o governo, os órgãos reguladores da demanda de estrangeiros em nosso Brasil e a classe médica brasileira.
           Por um lado, a classe médica se vê violentada pela possível invasão de doutores em nosso território e, por outro lado, é o Governo querendo beneficiar, com emprego, médicos de países abalados com a crise econômica, para fazer a média com os líderes dessas regiões.
          O governo retruca que nossos doutores se negam a cuidar da população interiorana mais carente e por esse motivo aceita os médicos estrangeiros. Querendo mostrar lisura nesse pensamento, passa a fazer propostas de aplicação de provas para os médicos estrangeiros. A exigência desse comportamento brasileiro (aplicação de exames), feita pela classe médica nacional, inicialmente é adiada. O Governo prefere dar uma licença precária de início e, depois de alguns anos, submetê-los às provas para regularizar a atividade dos doutores forasteiros.
           A contratação de médicos cubanos, que de início passavam dos seis mil, agora é vetada uma vez que o curso médico, em Cuba, restringe-se ao total de dois anos. Uma das exigências é que os profissionais venham de países cuja formação universitária seja equivalente à do nosso país, para garantir o exercício da boa medicina no Brasil. As parcerias vislumbradas até então seriam com Portugal, Espanha, Reino Unido e Canadá.
          Apesar da visão de que esses doutores virão preencher as necessidades das cidades interioranas, descartadas pelos médicos brasileiros, na verdade, essas contratações vão basear-se na aceitação, pelos estrangeiros, das precárias condições que o Governo tem colocado à disposição dos médicos brasileiros. Pois a falta de médicos no interior dos estados é muito mais pelas péssimas condições de trabalho do que pela carência de médicos ou má vontade desses profissionais para se deslocarem até regiões mais carentes.
         A verdade é que o governo quer esconder sua péssima administração da saúde nas cidades que não dão votos e assim não garantem a menor condição para os médicos exercerem  as suas atividades. Médicos estrangeiros pouco estarão preocupados em cumprir de forma ideal a sua profissão. O emprego que deve estender-se por pouco tempo, e de forma anônima, jamais irá fustigá-los. Infelizmente atrás de um grande projeto inovador existe sempre uma contrapartida dos velhos tempos, cheia de tudo que não floresce nos ambientes de justiça e boa fé!