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sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

DESCARTANDO OS DESCARTÁVEIS

            Muitas vezes fico a pensar no desperdício que o povo brasileiro pratica não só no consumismo como também na adoção de tecnologias e costumes que não são próprios para países empobrecidos pela gestão pública. Costumam-se abraçar posturas de países ricos e amadurecidos aqui no nosso Brasil. Afora outros “maus costumes”, seguimos aquele do uso de descartáveis adotados por diversos países mais preparados e outros que, como nós, adotam modismos sem ter motivo nem condições.
            Os grandes motivos da adoção de descartáveis são, via de regra: poupar a utilização de mão de obra , bastante onerosa, necessária à conservação do não descartável, nos países que os adotam e possuir uma estrutura para reaproveitar ou reciclar os “one way”, conduzindo a um aumento de emprego e a um esvaziamento dos famosos lixões.
            O Brasil, que, queiram ou não, possui mão de obra pouco especializada e, como consequência, mais barata, jamais deveria adotar descartáveis. Primeiro porque roubam oportunidade de emprego da população menos favorecida; e segundo porque esses descartáveis aumentam cada dia mais os lixões e tornam-se, como subprodutos, geradores de bactérias e insetos pela forma indiscriminada com que são abandonados, em qualquer lugar, as cápsulas, vasilhames, entre outros, privilegiando, assim, os catadores de lixo.
            Citamos esses danos sem referenciar àqueles que causam acidentes pessoais tais como cacos de vidro, materiais perfurantes e outros tão comuns nos descartes. Vasilhames de bebidas, principalmente, jamais deveriam ser descartáveis. Inicialmente porque encarecem o produto, que é muito consumido pelos nossos compatriotas; segundo porque a ingestão de bebidas alcoólicas “gera” a quebra fácil de garrafas, que, a partir do consumo de seu conteúdo, não serão mais utilizadas ou comercializadas na próxima aquisição do conteúdo das mesmas.
            Raciocínios semelhantes aos dos vasilhames de bebidas poderiam ser aplicados a utensílios de bebês e crianças, de hospitais, de escolas, enfim, a essa imensidão de descartáveis, nos diversos segmentos, que afrontam a economia de um povo pobre. É muito bom imitar-se o novo e moderno que vêm facilitar o dia a dia da população. Mas, principalmente, é preciso adotar o que venha melhorar a economia e o bem viver do povo.


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