sexta-feira, 2 de junho de 2017
MAIS UMA VEZ A HOMOSSEXUALIDADE
Na segunda semana de novembro de 2016, vem à tona o
tema gênero e sexualidade. O fato abordado em defesa das formas de serem as
pessoas sempre esbarra no conceito de que o comportamento em relação à
sexualidade é uma forma de se adequar à escolha ou à opção sexual da pessoa.
Essa forma de justificar a homossexualidade é terrível porque sugere que o ser
humano tem o direito de escolher as suas características inatas ou pré-natais assim
como escolhe uma profissão ou religião, por exemplo. Isso leva as pessoas que
não tiveram a mesma “escolha” a se revoltarem com as características desse
outro ser. Comparando com outra ocorrência como o homem e a mulher, imagine
você de um dado sexo revoltar-se com uma pessoa do sexo oposto simplesmente por
essa outra pessoa não ter o mesmo sexo que o seu! Ao nascer, você não escolhe o
seu sexo físico do mesmo modo que não escolhe o encantamento de sua mente ou
desejo por um homem ou uma mulher. Assim, vamos criar uma forma de interpretar
a sexualidade das pessoas não como uma escolha pessoal mas sim como uma
característica intrínseca ou inata da pessoa em questão.
Existe no físico do ser humano, como em todos os outros
elementos da natureza, uma proporção entre os componentes do todo ali analisado.
Conforme a altura das pessoas, são definidos o tamanho dos braços e das pernas
e outras partes que pertencem ao mesmo indivíduo. O pensamento, a vontade, a
sensibilidade também guardam características compatíveis com o corpo físico. No
entanto, quantas vezes não vemos desproporções no corpo físico de uma pessoa,
como nos anões, com pernas desproporcionais a seu corpo? Ou nariz não
compatível com o rosto? E tantos outros casos. Da mesma forma, um corpo
feminino pode ser contemplado com uma mente masculina, incompatível com sua
genitália. Isso não significa defeito, mas sim uma propriedade daquela criatura
que, como cada uma que existe, tem sua “impressão digital diferenciada”.
Impossível é “enxergar” a mente das pessoas e assim, sem o conhecimento da
intimidade dos seres, querermos rotulá-los de “doentes” ou outra pecha qualquer
por não compreendermos o seu comportamento. Essa dita minoria deveria ser
parabenizada por exercerem seu papel diferenciado das ditas maiorias que muitas
vezes escondem a homossexualidade com uma aparente revolta testemunhada na
homofobia.
A informação inata sempre levará cada ser a exercer sua
função reprodutiva ou sua sexualidade, independente de alguma “aula” sobre como
deve funcionar o seu sexo. Pois o respeito às formas ou características
individuais permitirá aos menos regulares uma vida livre de preconceitos
mortais, e os fará felizes dentro de suas características tão sadias como as de
todos nós!
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