ISOLAMENTO SONORO
Podemos isolar o som de forma objetiva e de forma subjetiva:
Isolamos de forma subjetiva quando não diminuímos a intensidade do mesmo, no entanto, criamos outro som de nível tal que o ouvido aumenta seu limiar de audição, deixando de escutar o som que se deseja isolar. Chamamos essa prática de mascaramento. Mascaramos o som indesejável. Muitas vezes, um ruído de fundo faz esse papel, tornando a nossa audição pouco aguçada. É bom ressaltar que essa característica de nossa audição pode dar privacidade a um grupo, como também pode tirá-la de outro. O mascaramento pode ocorrer em uma frequência ou em uma dada faixa de frequências, dessa forma só atua nestas frequências.
O isolamento acústico não termina nesses conceitos. O isolamento de vibrações, ruídos de impacto e de fugas sonoras ou ruidosas constitui-se em um estudo a parte. Nós acostumamos a chamar este estudo de correções acústicas, pois, normalmente, é um trabalho feito sobre o edifício construído, no qual não se teve o cuidado com a acústica na execução do projeto.
Lembramos, finalmente, que materiais “leves”, esponjosos ou absorventes não isolam os ruídos ou sons. Em outra oportunidade escreveremos sobre isso.
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