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sábado, 25 de julho de 2009

UMA QUESTÃO DE VISÃO MAIOR

Comentando sobre genomas, lemos CARELLI, Gabriela, Genética não é espelho, na Veja de 22 abril de 2009 ed.2109, p.87, algo que vem reforçar algumas idéias nossas sobre reprodução.
A origem dos humanos acontece através de uma célula diplóide que é constituída por duas células haplóide, uma do ser mãe e outra do pai. Uma célula diplóide possui 46 cromossomas e uma haplóide apenas 23. Essa célula mãe com os 46 cromossomos é denominada de zigoto e possui todas as informações que irão definir o novo ser. Desde o nascer como humano e não outro ser, até as raízes vindas de seus genitores e a própria consciência.
A multiplicação celular, inicialmente em oito mais oito células, embrião e placenta, irá constituir-se no embrião como seu desenvolvimento para a formação do feto, futuro bebê. Durante a multiplicação dos cromossomos, que são constituídos pelo DNA somado a proteínas e acontecem no núcleo das células, a alimentação é necessária. As fontes protéicas, vindas da mãe, irão influenciar na formação deste novo ser, como é sabido, o que define para a gestante, uma dieta com ausência de tóxicos, e rica em cálcio, proteínas, vitaminas e sais minerais.
Um adulto também renova suas células, e a base dessa renovação é função da alimentação e do “modus vivendi”, que irá definir o fenótipo. Todos nós saímos do útero com um genótipo, definido pelos nossos pais, e ao nascer começamos a formatar o nosso fenótipo até a morte. O fenótipo é função do nosso genótipo somado a forma de sobreviver e onde e como. Esses três últimos elementos vêm da comida, do ambiente geográfico e do ambiente social.
Desta forma, é natural que o nosso DNA, em sua multiplicação incessante, absorva transformações que definem as nossas características trazidas pelos genes. Lembramos que os genes estão associados ao nosso DNA e, assim, este elemento, o gene, deve também nos dar outra formatação no que tange às nossas mutações. A essas mudanças nos genes vindas do “ambiente” nós denominamos de epigenética.
A partir destas considerações chegamos a consequências diversas, já comprovadas cientificamente e aqui expostas, são elas:
· Gêmeos univitelinos, que possuem mesmo DNA, quando nascem, diversificam essa característica quando moram em lugares diferentes;
· Um casal após vários anos de convivência se torna parecido graças à mesma alimentação e condições de vida;
· Os filhos mais novos de um casal são mais “espertos” que os mais velhos, pois os pais acumularam mais conhecimentos.
Na minha concepção, estas são as verdadeiras evoluções dentro da mesma natureza, ou seja: o homem não veio de outra espécie.
Mais uma vez lembramos que as informações aprendidas não devem ser simplesmente guardadas. Elas devem ser criticadas de forma a antever consequências das mesmas, antes pouco compreendidas.
A nossa visão maior é procurar sempre estudar muito, enquanto jovens, para garantir as gerações futuras, que vêm de nós, maior informação inata e melhor formação mental ou inteligência.

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