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segunda-feira, 27 de julho de 2009

FABRICANDO GENES DO MAL

Já sabemos que o fenótipo (soma das características genéticas com as influências do meio) é alterado continuamente. Sendo o homem resultado de seu fenótipo, ele sofrerá “mutações” em suas características de conformidade com os mandos dos ambientes social e geográfico. Até pouco tempo não se sabia que essas mudanças comungavam com um processo de alteração nos genes constituintes de nosso DNA. No entanto, estudos têm demonstrado que as influências recebidas na vida vão redefinindo a nossa família de genes.


Podemos observar então, que cada geração sofrerá a ingerência das gerações anteriores. Esses fatos são muito mais sérios do que se pensa. Não são apenas as características intelectuais ou imediatas das gerações subsequentes que irão sofrer as transformações, mas sim todos os descendentes daquelas e de cada uma das gerações seguintes. A cada uma dessas gerações são somadas as interferências das passadas.
E o que merece novo comentário?
O fato de gêmeos univitelinos poderem tornar-se bastante diferentes se viverem em locais diferentes. É fácil de entender, mas, a partir daí, dois troncos de descendências acontecerem, é mais sério.
A mulher, por exemplo, durante muitos séculos pariu normalmente. Hoje, depois de uma série de anos com a maternidade cesariana, poucas têm herdado a capacidade de parir que não seja através da tomotocia. Esses estigmas e outros acontecem com as pessoas sem se dar conta do porquê.
As diferenças nas tomadas de atitudes do homem e da mulher também são consequências dos costumes seculares. Ainda hoje, fala-se da mulher como vítima das agressões sociais, isso vai alimentar, nas próximas gerações, esse estigma, da mulher como sexo frágil. Os homens, por sua vez, como machões e reprodutores não deixarão de trair suas companheiras em busca de suas origens primitivas, quando a reprodução acelerada era preciso. A colocação crítica, de certa forma elogiosa, dessa atitude do homem só serve para realimentar essa herança secular.
Finalmente, a tão propagada tensão pré-menstrual tem tornado as mulheres irritadiças e agressivas no entorno do período menstrual. Nesse intervalo de tempo, é normal o afastamento da mulher em relação ao sexo, por uma questão de prevenção de infecções uterinas nessa fase de vulnerabilidade. Isso vem de informação inata. No entanto não seria necessário justificar essa cautela das mulheres como uma anomalia de período, pois assim essa rejeição só irá tornar-se mais agressiva.
Fique claro que tudo que não desejamos para os nossos descendentes deve ser coibido em cada uma das gerações que se sucedam, de forma a conseguir no futuro chegar a uma humanidade mais humana e feliz.

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