Escuta as diferentes freqüências com intensidade diferente em cada nível de intensidade. Isto é: os graves são menos percebidos que os médios e agudos, quando pouco intensos, e são escutados quase que de forma igual quando muito intensos.
Tem o poder de “criar sons” para o cérebro que complementa a harmonia musical não constante no som de origem. Assim de um pequeno rádio escuta-se o som grave que o seu diminuto auto-falante não é capaz de reproduzir.
Possui uma constante de tempo, semelhante a nossa visão, de 50ms, fazendo o nervo auditivo descansar periodicamente.
Necessita de um intervalo de tempo que varia de 3ms à 30ms para identificar um som, de conformidade com a forma, intensidade e apresentação do som inicial. A forma significa: bruscamente ou não. A identificação requer também que seja escutado pelo menos 3 períodos da onda sonora.
Localiza a fonte sonora pela diferença de percurso do som para cada uma das orelhas, desde que a fonte esteja contida no plano que passa pela base do nariz e pelas duas orelhas.
Integra a energia sonora decrescente desde que aconteça em intervalos menores que 40ms dando a sensação de maior intensidade. Esta somação é tanto mais exuberante quanto menor seja este intervalo de tempo entre o som direto e o subseqüente (refletido).
A Psicoacústica tem estudado a audição humana de forma a tornar os sons mais harmônicos o que vem evitar a criação de sons complementares pelo cérebro e em conseqüência um maior conforto auditivo. Observa-se que uma dada peça musical é mais agradável ao ouvido quando executada por uma determinada orquestra, o ruído de um determinado ar condicionado é mais aceitável que de outro, e assim por diante, Estes fatos tem aprofundado o estudo da Psicoacústica, que busca melhor compreender a audição humana para garantir maior conforto no ouvir, evitando que o cérebro trabalhe na busca da harmonia sonora.
Prof.Wilson parabéns pelo blog. Um ótimo espaço para difundir suas pesquisas.
ResponderExcluirAbraços,
Raquel Lafayette
Poderia especificar o conceito da orelha.Contudo foi um bom conteúdo.
ResponderExcluirMuito bom, deveria se pensar mais na acústica arquitetônica do designer interior das edificações, com o aumento da população urbana esses blocos construídos muitas vezes ficam próximos, não há há mínima amplificação para que o som da fala nas grandes cidades ecoe de forma natural, ou seja, a poluição sonora de nosso dia-dia, está presente nos apitos de microondas e demais eletrodomésticos, das buzinas veículos, psicodramas de igrejas escandalosas que associam-se a nossas vozes, e ainda a arquitetura das residências em amontoados piora. Isso até em bairros mais sofisticados, onde vemos blocos que impedem até a passagem natural do ar, provocando alterações nas correntes marítimas, é tão comum moradores dessa área desenvolverem crises de labirintite repentinas que antes não tinham, voraz a pressão atmosférica, a falta de planejamento de arquitetos e uma equipe de engenharia urbana.
ResponderExcluirFalta de planejamento econômico também, onde já se viu um país que quer concentrar suas riquezas em pólos específicos. Nosso déficit em densidade demográfica é enorme. É mania de querer ser super-homem , desafiar as leis da física, onde dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo, à grosso modo´vide o Círio de Nazaré em Belém do Pará, os romeiros até pisam uns em cima dos outros e se estapeiam, a massa é tão compacta que nem se escutam as laidinhas, os sons confundem-se, tudo para tocar numa imagem milagrosa para os problemas de saúde e sociais do pessoal, Karl Marx estava certo, religião ainda é remédio( na época ópio)dos povos. Só que planejamento não cai do céu. Está na hora de certos políticos se mancarem e tomarem vergonha na cara. Sou católica, sei que o Brasil é um país laico, mas certas manifestações religiosas deveriam serem melhor estudadas do ponto de vista sociológico, porque não passam da exarcebação de uma histeria coletiva gerada pela carência da falta de planejamento em todos os setores. Haja nervos, é muita desfaçatez estes senhores políticos comparecerem nas sessões solenes em seus microfones para propagarem sem eira nem beira aplausos estridentes aos arautos da sociedade. Haja tímpano, não basta ser surdo, tem que ser cego e mudo e se possível transparente, sumir de um país que tem por slogam o governo Federal: Brasil... um país de todos. E muitos já rebatem críticas por aí: Cadê a minha parte? Alguém escuta, no poder?. VAMOS MUDAR O SLOGAM: BRASIL... UM PAÍS DE SURDOS! NÃO O POVO, OS QUE GOVERNAM... E segundo o IBGE vai ficar pior, com o aumento da expectativa de vida, isso por si só já acarreta uma perda neurosensorial auditiva junte-se a toda essa falta de planejamento com tanta poluição sonora. Surdez não é falta de sensibilidade, anjos surdos, embora não escutem, ouvem "coração puro..." Essas coisas lindas do poder só vivem na casa rosada da rua do Sossego em Recife atrás de pagar para ouvir gemidos de ato sexual comercializado,segundo um colega meu, de tão doidos que estão com o barulho que escutam nas ruas e em suas casas.Até isso é animal. CláuMaria Netto