AS MAIS LIDAS DA SEMANA

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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O QUERER MAIOR

Lembrando momentos que já se foram, muitas vezes, imaginamo-nos saudosos. A grande perfeição da natureza reside na mente ao manter-se sempre igual em relação às sensações, independentemente da idade que possuímos. Esse fato nos leva a pensar, em outrora, realizando-se hoje da mesma forma. No entanto, a resistência física já não é a mesma.

Dessa forma, muitos eventos que ocorreram e dependiam desse particular, hoje, já não seria possível acontecerem. Incrível é saber que naquele tempo tudo aconteceu cerebralmente como aconteceria agora, no entanto o meio físico nos inibe, pelo desejo do descanso, antes preterido pela vontade do fazer da mente. E então, quem comanda agora o seu querer? A mente ou o corpo? A mente com certeza! Mas agora nem todos os desejos serão satisfeitos. Nosso caminhar será restringido pela potencialidade do nosso corpo. A voluntariedade do nosso cérebro não poderá contar mais com um corpo perfilado aguardando suas ordens.

Eis o abrir de novos caminhos que contemplarão o nosso querer independente do nosso poder físico. É a mágica da eterna jovialidade da nossa mente. A jovialidade que assusta os moços que são impelidos a concorrerem com os mais velhos em uma luta igual. Não entendem que as armas e os desejos são outros, não concorrem. O jovem querendo mostrar que se desenvolve e cresce, o velho querendo provar que muito produziu durante a vida e quer o reconhecimento de todos, muitas vezes, ensinando lições ultrapassadas para vender as sobras nos dias de hoje. As grandes lições aprendidas devem ser transferidas para os seus descendentes!

Como cuidar dessas necessidades no passar do tempo? Só existe uma maneira de manter-se menos distante da juventude: preparando-se para a velhice. O corpo físico deve ser zelado, a cada momento, da juventude em seus múltiplos detalhes. Isso não significa poupar o “corpo” dos prazeres da juventude, mas sim fazê-los com parcimônia. Infelizmente os exageros no viver os momentos têm levado jovens à morte ou a males físicos irremediáveis. Por que sacrificar por antecipação esse corpo que envelhece? A vida deve ser vivida palmo a palmo, dia após dia. Nada deve ser guardado para o amanhã, mas a velhice deve ser preparada de forma que os anos cheguem com qualidade de vida. Sua mente, esteja certo, sempre será responsável pelo seu querer maior!

domingo, 18 de dezembro de 2011

OCASO DO SENTIMENTO REFLEXIVO


Oh, pessoas sem coragem para viver! Em seus pensamentos introspectivos que não dão espaço para seus pares, acomodam esperas que jamais virão. E as revoltas das fugas que não pertenceram atormentam mais ainda. Você não participou, você não se deu, como querer de quem não teve oportunidade do saber de você? Agora a triste realidade fantasiosa quer esconder lágrimas com sorrisos. Aqueles sorrisos que só existem na sordidez dos mal resolvidos. Continue a caminhada sem se identificar. Viver é dispor do presente com tudo que ele prover. O futuro é longínquo e sempre estará à frente sem ser atingido. A espera é o caminhar hoje e não o estancar para que o futuro chegue, ele jamais andará para você. Fugitivo, passará sempre sem lhe tocar, pois não vem. O egoísmo sempre invade as mentes “sábias” das “verdades” ortodoxas. O mais importante é a consciência de não produzir o mal. As oportunidades jamais deverão ser descartadas. O que, a princípio, parece o fim da estrada pode apenas ser um alerta para a segurança do seguir. As perdas sábias são aquelas que acontecem para os bons, pois daí virá a certeza da conquista maior. Todo equilíbrio leva à expansão do eu. Que a vida sempre nos leve à dúvida, pois só assim partiremos para o conhecimento sólido. O aço é forjado com fogo. Agradeça sempre a quem lhe deu oportunidade para refletir e crescer. Que venham as decepções dos que nos querem, sempre serão melhores, na convivência e no desfecho, do que aquelas de nossos indiferentes ou inimigos, pois são para nos derrubar sem piedade. Toda escolha corresponde a uma perda. É melhor perder a vaidade de ter o que não é nosso.

Que 2012 transforme o pouco pensar no melhor saber para todos nós!

INADIMPLÊNCIA NA EDUCAÇÃO LIDERA TODOS OS OUTROS SETORES

Às vezes, não entendo bem algumas colocações da imprensa quando fala de certos assuntos de forma espantosa ou noticiosa como se o fato citado não tivesse uma justificativa de conhecimento público ou como se o público fosse burro!

A liderança da inadimplência na educação é, sim, esperada. A educação é o único serviço público (não quero dizer do governo, e sim, que é para todos) do qual não pode ser exigido o pagamento ou cercear a continuidade do mesmo por falta de pagamento. E aí, que esperar dos usuários de um serviço que não deixa de existir por falta de pagamento? Atrasos nos pagamentos das mensalidades escolares em prol daqueles que podem cobrar, protestar os débitos e extinguir a prestação do serviço. A escola tem que esperar o final do semestre letivo, ou ano, conforme a forma do ciclo educacional, para interromper a prestação do serviço, e mais, só pode executar os débitos após 90 dias. Assim, abrem-se os acordos para que os alunos inadimplentes possam dar continuidade ao curso, isso significa período grande sem receita prevista.

O estado de São Paulo é o campeão da inadimplência na educação, atingindo a média Brasil. Os demais estados têm seu percentual de falta de pagamento das mensalidades em torno daquele de São Paulo. As revistas especializadas em educação dedicam páginas e mais páginas formatando soluções para diminuir a inadimplência. Essas são dicas que só servem para incentivar ainda mais o descaso do governo, estabelecendo leis inconstitucionais.

A verdade é que a melhor solução para a inadimplência estudantil é o governo dar ensino gratuito para as classes menos favorecidas e motivar a iniciativa privada a contribuir, junto à sociedade, com programas de bolsas de estudos. Para isso deve sempre elogiar o trabalho das instituições de ensino privado, motivando os alunos que têm posses a buscar essas escolas para dar maior oportunidade aos alunos carentes nas escolas estaduais e federais.

Derrubar a lei que prestigia o calote deve ser o ponto de partida. Após essa atitude, seguida das outras citadas no parágrafo anterior, será diminuída radicalmente a inadimplência nesse setor! Assim os aconselhamentos de como evitar ou diminuir a inadimplência terão lugar. Aqui, no Brasil, aceita-se muito facilmente os discursos e as leis por mais absurdos que sejam. Os sindicatos e outros órgãos de classe em vez de irem de encontro a esses absurdos, aceitam as determinações ilegais e buscam, com soluções frívolas, simular que estão em defesa de seus associados.

No ensino superior, por exemplo, setenta por cento dos estudantes universitários são atendidos pelas escolas de administração particular ou privada. Para se esconder dessa vergonha, o governo vive a criar leis simpáticas aos estudantes e impraticáveis pelas escolas, pois aniquilam qualquer planejamento de investimento no setor.Vamos acabar, de uma vez por todas, com essa hipocrisia irresponsável que tem desprestigiado o segmento mais nobre da atividade humana: a educação.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

QUEM DESFRUTARÁ DO NOSSO PLANETA?


Quando insistimos, em nossos artigos, sobre a necessidade de se dar limites à criança e ao adolescente é porque se tem criado gerações futuras com o “eu posso tudo”, o que não acontecerá na vida adulta com tanta facilidade. Enquanto adolescente e estudante, de certa forma, é possível aos pais ingerir nas atividades dos filhos, buscando facilidades junto à escola ou mesmo junto ao estágio ou emprego inicial.

O problema maior surgirá, certamente, quando, após a conquista do diploma e o início na vida profissional, o “eu posso tudo” cair por terra. A superproteção dada pelos pais aos filhos, muitas vezes com o intuito de justificar suas ausências, subtrairá desses futuros cidadãos a capacidade de se resolver nos momentos em que essa proteção não mais existir. Veem-se inclusive filhos revoltados com os pais quando eles tentam retomar as formas corretas de educar. Já será muito tarde!

A justificativa para essas superproteções vem inclusive do malfadado “Estatuto da Criança e do Adolescente”, ECA, criado pelos políticos e burocratas da educação com o intuito de adquirir simpatia e votos eleitoreiros. Essas e outras “leis” protecionistas têm exacerbado os conflitos de gerações e entre os pares que foram regulamentados através desses engodos políticos.

Por outro lado, vive-se propagando a superproteção aos bens da natureza com o intuito de legar aos descendentes uma terra mais promissora sem os desastres ecológicos “criados pelos homens”. Tenho certeza de que o homem, ocupando 1% do planeta, conseguirá dificilmente abalar as suas estruturas com as formas de viver. É bom lembrar que os lugares onde está habitando podem sofrer danos irremediáveis, assim, é bom que se cuide disso e não se falar do poder mágico de “salvar o planeta”, é muita presunção.

É importante lembrar, de vez em quando, para quem estamos construindo o futuro da Terra, isso sim, para filhos que, cada vez mais, acham-se os todo-poderosos? E capazes de não terem a menor complacência com o planeta, pois não a têm com seus pares humanos, incendiando mendigos, espancando mulheres, atropelando e matando cidadãos de bem?

Os limites devem ser postos desde as crianças até os políticos que veem sempre o povo como elemento fácil de ser ludibriado. Vamos dar um basta para aqueles que já desfrutam tanto do nosso planeta em detrimento daqueles que estão produzindo para conviver com um planeta mais viável para as novas gerações.

sábado, 26 de novembro de 2011

A VERDADE SOBRE O ENADE E O IGC

“O Índice Geral de Cursos (IGC) é um instrumento construído com base numa média ponderada das notas dos cursos de graduação e pós-graduação de cada instituição. Assim, sintetiza, em um único indicador, a qualidade de todos os cursos de graduação, mestrado e doutorado da mesma instituição de ensino. O IGC é divulgado anualmente pelo Inep/MEC, imediatamente após a divulgação dos resultados do Enade.” Fonte: IGC/MEC – www.portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=613&id=12305&option=com_content&view=article

O IGC, valor que o ministro da educação quer que defina o ranking da qualidade dos cursos superiores no Brasil, é constituído em 40% pela avaliação do complexo ensino/ aprendizagem da escola como um todo e em 60% pela nota do famigerado ENADE que pontua, de forma pouco convincente, através da atuação dos alunos. Discentes estes que respondem a um questionário pernicioso onde só é pontuada a questão cuja resposta seja a letra a da múltipla escolha.

Para entender melhor, eis o exemplo: Pergunta do questionário do estudante “A quantidade de livros da biblioteca da sua faculdade é: a) mais que suficiente; b) suficiente; c) pouco suficiente; d) abaixo do suficiente; e) não suficiente. A resposta que pontua a faculdade é a da letra a. As demais respostas não dão ponto à instituição. Agora vejamos: 1. muitos alunos acham que a biblioteca deve ter livros o suficiente para atender a toda a demanda, mas não entendem que, inclusive, o próprio armazenamento seria impossível, nesse caso; 2. seria raríssima a resposta mais que suficiente para qualquer pergunta que se fizesse, sobre qualquer demanda, primeiro porque quem fornece não o iria fazer a esse nível e quem recebe nunca acharia que recebeu mais que o suficiente. Por isso, as perguntas que seguem essa dialética são capciosas! Assim sendo, vê-se claramente que a intenção do MEC é derrubar a escola de administração particular ou privada.

Além do colocado, é de se esperar do aluno, normalmente sacrificado, uma atitude de apelo ao MEC para que o socorra, mas não sabe ele que é a escola particular que educa mais de 70% da população em nível superior e, assim sendo, o governo é incapaz de dar essa ajuda pretendida. O Estado, com pouco mais de 25% de sua responsabilidade em educar, ainda vai às televisões, através do Ministro da Educação, instigar os estudantes a só buscarem as escolas com boa pontuação no ENADE e, consequentemente, no IGC.

Como já foi informado, o IGC é uma média da pontuação dos cursos e as federais têm muitos cursos “giz e quadro” (licenciaturas, pedagogia, serviço social, etc.), tendenciosos a bons pontos, para fazerem a média com cursos como: arquitetura, medicina, engenharia, psicologia, etc., que exigem laboratórios, ateliers, etc. As escolas privadas e pequenas têm poucos cursos, por isso a média das notas no IGC é prejudicada.

O resultado publicado, sexta-feira passada, pelos meios de divulgação, corresponde ao IGC do ano passado para os cursos da área de saúde, e do ano retrasado para os cursos das demais áreas. Não é o resultado de 2011! Este ano, 2011, é o ano em que foi divulgado o resultado e não o ano da ocorrência da avaliação. Mais uma vez, o MEC insiste em confundir os estudantes com resultados de anos anteriores como se essas escolas não tivessem melhorado seu desempenho nos diversos segmentos do complexo ensino/aprendizado.

Na verdade, os cursos das universidades do Governo têm, a cada ano, caído no ranking internacional, por falta de investimentos no setor, e, para esconder a omissão no segmento, vem divulgar índices desfavoráveis das escolas privadas em tempos passados, mas “não se tapa o sol com peneira!” O desempenho dos alunos formados em instituições privadas tem, a cada dia, demonstrado o nível de ensino recebido através dos bons cargos que têm assumido nas empresas e instituições de todo o Brasil.

Esperamos que os próximos ministros exponham de forma mais clara e objetiva os processos de avaliação das escolas superiores. O Ministério da Educação deve ser o exemplo em transparência e proporcionar regras igualitárias para, enfim, gozar da credibilidade que merece possuir.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

OPÇÃO SEXUAL OU GÊNERO?

Não raras vezes, escutamos comentários acerca da homossexualidade que, em vez de prover uma menor rejeição pela sociedade, ao contrário, exacerba a perseguição por pessoas com mentes pouco esclarecidas e estudiosas do assunto. Os comentários aos quais nos referimos é da própria pessoa homossexual que fala ter aquela opção assumida ou de terceiros falando que respeita a opção sexual das pessoas.

A grande verdade é que a homossexualidade não é uma opção sexual, mas sim um dos sete principais gêneros* do ser humano, junto à heterossexualidade e ao hermafroditismo. Infelizmente os estudos que se tem feito pouco são divulgados e quando assim acontece, a forma de esclarecer é colocar muito mais como um defeito ou uma doença do que como uma variedade dos humanos.

Antigamente a ciência apontava a homossexualidade como uma mistura de células de gêmeos bivitelinos, de sexos diferentes, durante a formação do embrião, fazendo o feto constituir-se com células somáticas superiores femininas e gônadas masculinas no caso do homossexual masculino e formação semelhante, guardadas as devidas diferenças, no caso do homossexual feminino.

Hoje, no entanto, após o surgimento de homossexuais em gravidezes de univitelinos, chegaram os estudos a definir a homossexualidade como a forma de se expressarem alguns genes. Ou seja, dois gêmeos univitelinos têm mesmo DNA, como consequência genes idênticos em seus diversos “lócus”, no entanto a forma de expressão de alguns define essa diferença entre os gêmeos, um ser homossexual e o outro ser heterossexual, lembramos que univitelinos possuem o mesmo sexo. Assim surgem dois gêmeos univitelinos cada um pertencente a um gênero.

Como vemos, esses esclarecimentos põem a homossexualidade como um fenômeno genético e não simplesmente psicológico ou de pouca compostura. Dessa maneira, é bom que, de uma vez por todas, entenda-se que ninguém está homossexual, mas simplesmente é homossexual. Em nossos estudos, buscamos um nome sem estigma para os gêneros homo. O masculino seria o holher e o feminino seria a mumen. O primeiro nome é a junção da sílaba que inicia a palavra homem com a sílaba final de mulher e o segundo é o inverso, caracterizando o homo masculino e o homo feminino, respectivamente.. Em muitos países asiáticos denominam-se os homossexuais como homens afeminados e mulheres masculinizadas.

Infelizmente a rejeição social faz acontecer, de forma agressiva, muitos homossexuais exacerbados devido à agressão que sofrem. Passeatas e outras formas de exposição buscadas pelos homossexuais jamais atingirão seus objetivos se não existir a consciência de si mesmo naqueles que buscam mostrar a sua existência sem a própria aceitação.

*Leia nosso artigo “Sexo, gênero e sexualidade”, já publicado no blog: quimera-wilsonmar.blogspot.com.

sábado, 12 de novembro de 2011

O ENEM SÓ SERVE PARA PRIORIZAR O SUDESTE

Temos insistido que o malfadado ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) jamais terá edição sem as falcatruas que se consagram ano a ano. Qualquer pessoa esclarecida vê que é impossível distribuir provas impressas em cidades distantes, com mais de 3.500 Km, que viajam por meios de transportes desde avião até barcos e jumentos, sem serem violentadas pelos seus transportadores. Esses veem uma oportunidade de ganhar alguns “trocados”, a exemplo de muitos políticos que o fazem no dia a dia e não sofrem punição, através da venda de cópias das provas para instituições inescrupulosas que existem em todo esse trajeto, claro, desde a origem do percurso.

Os escândalos no sul são abafados, por isso terminam sendo propagados apenas aqueles que acontecem no norte e nordeste, que terminam pagando o pato por todos. Por que então essa insistência em centralizar o ENEM? É muito fácil entender. Os processos seletivos da grande maioria das escolas superiores estatais, sejam elas federais ou estaduais, incluem a nota do ENEM como parte do processo ou, muitas vezes, é o único parâmetro na avaliação do candidato ao ingresso no ensino superior. Sendo a força política maior no sul do país, é natural que esses políticos queiram prestigiar o seu povo. Assim inventou essa falsa nacionalização, com exame único, para todo o Brasil com o intuito de favorecer os sulistas. Provas feitas por professores suleiros, usando dos costumes e termos habituais do sul do país, independentemente da maior cultura e das oportunidades de estudo da região, jamais vão tornar o nortista ou nordestino competitivo nesses exames. Resultado: menores oportunidades para nós e bem maiores oportunidades para os “estrangeiros” que facilmente ocupam nossas vagas nas universidades e no mercado de trabalho. Eis a verdadeira face do ENEM: sujo e passional.

Quando se quer realmente fazer a redenção do norte e nordeste, dão-se as mesmas oportunidades de outras regiões. Essas oportunidades não significam os mesmos exames elaborados pelo sul. Que tal, a cada ano, inverter os papéis? Os nordestinos elaborariam os exames que seriam aplicados em todo o Brasil. Seria mais justo, porque, mesmo assim, os sulistas não deixariam de ter melhor desenvoltura nessas provas, pois tiveram maiores oportunidades de conhecimento e informação por habitarem em uma região mais desenvolvida e rica.

A verdadeira solução para esses impasses é regionalizar o ENEM. Cada região que faça suas provas com nível semelhante e cada povo concorra com seus conterrâneos pelas vagas dos serviços e das escolas. Vamos acabar com essa de nordeste para os sulistas, que ganham vagas nas escolas superiores do estado e emprego nas indústrias nordestinas. Que assim não mais se faça!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

FAKE, FAZENDO “CARETAS”


É costume, nas redes sociais, surgirem “figuras”, ou até mesmo instituições, fantasmas, hoje com apelido de fake (falso em inglês). “Encarnar” pessoas famosas ou fazer tipos especiais é o ser diferente nas redes. Enquanto essas relações não trazem prejuízos aos aficionados pelos contatos virtuais, devemos respeitar esse travestir-se subjetivo.
Cuidados devem ser tomados nos encontros virtuais de forma a nunca transferir-se essa subjetividade para uma realidade que pode levar os bem intencionados a perdas incalculáveis, graças à falta de consciência do viver de verdade. Empresas fake têm aparecido nas redes sociais e são capazes de vender o que não existe, ou só existe virtualmente (como queiram), em troca de depósitos não virtuais que chegam ao bolso desses exploradores com prejuízos para os menos preparados ou crentes do bem.
O objetivo deste artigo é chamar a atenção daqueles fakes bem intencionados que apenas se divertem nesses contatos, possíveis graças à internet. A vida de cada um, só a cada um pertence e deve ser vivida dentro do presente com o proveito máximo possível de tudo que de melhor nos pareça, sem exacerbações danosas que nos impedirão de, em breve, dar continuidade a esse prazer. Assim não precisamos parecer o que não somos tirando a oportunidade de nós mesmos daqueles momentos que não voltam mais! O personagem deve existir profissionalmente, quando nos pagam para fazer aquele papel, não podemos sacrificar o nosso ser, por timidez ou medo, de nos mostrar como nós somos a tantas outras pessoas que têm nada mais ou nada menos que nós!
A grande maioria dos jovens que “habitam” as redes sociais está acostumada a denominar de “caretas” os pensamentos ou as atitudes ultrapassadas dos mais velhos. Pois bem, é por demais “careta” não se mostrar socialmente como se é. O fake é o apelido americano de caretice. Agregue-se à sociedade. Ninguém existe como você! Basta de multiplicidade de formas de ser. Muitas vezes, esse sonho não atinge a realidade e quando isso é percebido, muitos anos já passaram em vão!
Aqui fica a mensagem aos bons fakes: vamos nos mostrar como nós somos. As sociedades virtual e real precisam de você como você é, com virtudes, defeitos, enfim, como o ser diferente que enriquecerá, a cada momento, as pessoas e o mundo que não se cansarão de querer seu acontecer autêntico!
É possível que o passar rápido do tempo não lhe dê oportunidade de viver novamente aqueles momentos de sonhos que poderiam ter sido reais. Sonhar é bom, mas viver é melhor, ainda!

sábado, 29 de outubro de 2011

SEXO, GÊNERO E SEXUALIDADE


Muitos têm escrito sobre sexo com o intuito de esclarecer uma série de dúvidas que a população possui sobre como se apropriar desse componente de seu corpo cheio de contradições e mitos, criados pelos diversos segmentos sociais de acordo com seus “princípios”, apreendidos de forma empírica.

Agora, gostaríamos, de forma sucinta, definir três conceitos que sempre são violentados através da confusão que se faz entre eles. Inicialmente definimos SEXO como a forma de acontecer da humanidade no que se refere à genitália. Assim dizemos que existem três sexos: o masculino, o feminino e o hermafrodita. Vemos assim que, de forma simples, ao nascer uma criança dizemos ser seu sexo um desses citados.

O pouco estudo tem levado os homens a não contemplarem o hermafroditismo como uma forma de se expressar o sexo e isso tem tornado a sociedade preconceituosa em relação aos seres hermafroditas, levando-os, inclusive, a se “esconderem” pela tamanha agressão que sofrem dos médicos e de seus próprios pais que os consideram anormais, simplesmente por possuírem uma genitália diferenciada das mais comuns, masculinas e femininas, e querem operá-los o mais breve possível sem a consciência dos mesmos.

Lembramos que a genitália hermafrodita verdadeira não tem a aparência como se fosse uma “arrumação” mal feita dos dois sexos, ela é bem definida inclusive sem apresentação de saco escrotal, pois seu testículo, único, não é aparente. Como o sexo masculino e feminino, a aparência do sexo hermafrodita pode variar em seus múltiplos componentes em tamanho e forma. Em breve falaremos um pouco mais do terceiro sexo tão pouco estudado e entendido.

O GÊNERO é a forma das pessoas exercerem o seu sexo. Diferente do que se possa imaginar existe uma infinidade de gêneros humanos. Os gêneros básicos são: homem e mulher heterossexual, homem e mulher homossexual e hermafrodita, masculino, feminino e verdadeiro. Esse total de sete gêneros tem uma infinidade de variantes. Cada uma dessas vai dos mais exacerbados aos menos exacerbados sexualmente, dentro de uma das sete classes.

Finalmente SEXUALIDADE que é a forma da pessoa se comportar sexualmente junto a si mesmo, ao seu cônjuge e à sociedade. Daí sentirmos que a sexualidade possui vários parâmetros e por isso se torna uma característica extremamente pessoal. Junto a si mesmo, quando se define dentro dos padrões sociais, ou fora deles, com o intuito, muitas vezes, da autoafirmação junto a seus pares. Ao seu cônjuge com a intenção de favorecer a relação entre eles e, finalmente, junto à sociedade para parecer regular.

Esperamos ter esclarecido para o melhor uso desses vocábulos, tornando mais natural a vivência entre os gêneros humanos sem constrangimentos e preconceitos.

domingo, 23 de outubro de 2011

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CHEGANDO AO CONGRESSO.

Terminada a euforia das compras e fusões de escolas superiores, teve “início” o PNE (Plano Nacional de Educação). As fusões das pequenas escolas vieram em socorro à necessidade de sobrevivência após a criação, pelo Governo, de vários eventos tendenciosos a prejudicar as escolas menores que, pelos valores das mensalidades, atraíam alunos carentes com défice escolar.

O malfadado provão prejudicava as escolas que eram constituídas por alunos pouco abastados, por ser instituído de maneira impensada e ter suas baixas notas publicadas de forma perniciosa, nas épocas de vestibular, pelo então Ministro Paulo Renato que fez questão de falar pela televisão, para os candidatos aos vestibulares, que só procurassem as faculdades com boas notas. Além disso, os provões, criados no sudeste sem contemplar a participação de professores de outras regiões, prejudicavam ainda mais os não sulistas. A perda de alunos levou as pequenas escolas ao caos.

Por outro lado, as avaliações das escolas exigiam altos escores nos diversos setores de apoio ao estudante. Na biblioteca, a quantidade de livros de conhecimentos básicos foi aumentada de forma assustadora sem necessidade, pois a internet hoje garante informação atual e diversa em todas as áreas do conhecimento humano. Os laboratórios de informática e outros equipamentos também eram exigidos de forma soberba. O percentual de professores mestres e doutores nas IES(Instituições de Ensino Superior) era o mesmo estabelecido para as universidades. Essas e outras exigências foram desestimulando os verdadeiros educadores que preferiram vender as suas IES a grupos estrangeiros e poderosos do Brasil.

Dessa forma as escolas tradicionais e de bom ensino foram sendo dizimadas pela propaganda ostensiva dos grandes grupos “educacionais” e pelas “notas baixas” dentro do ranking nacional. Não podemos deixar de citar que o ENADE (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), elaborado sem o concurso de professores das diversas regiões do Brasil, prejudicou, e muito, as notas das escolas menores que foi, com seus alunos pouco maldosos e inexperientes, violentada pelos questionários capciosos do ENADE.

Destruídas as escolas menores, agora vem o CONAE(Conferência Nacional de Educação) alterar uma série de requisitos nas avaliações das IES. Um deles é o percentual de professores mestres e doutores nas IES que passa, na prática, de 20% para apenas 10%. Por que isso? É muito claro, o lobby dos grupos poderosos forçam para esse resultado, pois agora querem economizar. E os professores que investiram em mestrados e doutorados em busca de melhores ganhos estão desolados!

Mais uma vez a corda quebra no lugar mais fraco! A grande desculpa é a de corrigir as discrepâncias anteriores. As soluções saíram tarde demais para muitas escolas de pequeno porte que já fecharam e, em boa hora, para os grandes grupos que agora apelam para diminuir os seus custos. Muitas reformas ainda virão nesse sentido, infelizmente!

A QUEDA DAS MATRÍCULAS DE UNIVERSITÁRIOS


Notícia divulgada em jornal de nossa cidade informa a queda, em anos anteriores, das matrículas nos cursos superiores. É natural o fato já que 70% da educação brasileira é mantida por escolas de administração privada, consequentemente, paga pelos alunos. A crise do ano 2008 ao de 2010 alimentou essa escassez de recursos que teve repercussão no setor educacional.

Isso corroborado com os financiamentos do governo, que faz empréstimos através do Fies de forma mercantil ao invés de fazê-los de forma diferenciada como seria o natural. Explicando, adiantamos que os empréstimos mercantis contemplam atividade cujo retorno chega em alguns meses e de forma lucrativa, podendo assim serem contraídos sem prejuízos para os empresários.

Já o financiamento para a educação deve esperar que o aluno, após conclusão do seu curso superior, desenvolva sua atividade profissional durante alguns anos, para ser conhecido no mercado e, dessa forma, ter recursos suficientes para contemplar os compromissos financeiros assumidos. Sendo assim, o empréstimo para financiar a educação deve ter prazos mais longos e juros zero, pois não se deve emprestar dinheiro, mas sim, mensalidades.

Hoje essas mensalidades são bastante estáveis, por isso o pagamento dessa dívida não deve sofrer aumento em relação ao contraído inicialmente, pois a moeda seria mensalidade e o débito, o número de mensalidades emprestadas. É bom que o governo veja tal fato e adote esse pensamento, pois essa verba em seu retorno deve contemplar novos estudantes carentes com mensalidades escolares e não gerar lucros para o estado. A única escola superior que conheço que possui financiamento próprio, o PAFIDE (Programa de Apoio Financeiro ao Discente ESUDA), e empresta mensalidades e não dinheiro é a Faculdade ESUDA, que está de parabéns pela forma ética de seu financiamento à comunidade carente.

Não adianta mudar os métodos de apuração de dados que compõem as estatísticas nem sofismar para o povo com “novas metodologias” enganadoras. Não entendo porque nossos governantes sempre se acham bastante inteligentes em suas afirmações como se o povo brasileiro não tivesse a capacidade de entender e separar as verdades das mentiras. Ninguém esqueceu o furto das provas do Enem de dois anos atrás. Era impossível não ser identificado quem vendeu as provas, pois “só duas pessoas tinham a chave do cofre onde estavam as provas”, assim foi dito e nada mais foi informado até hoje!

Temos certeza de que um FIES com outro formato levará o número de ingressantes nas faculdades a um valor bem maior, pois infelizmente esse crescimento estará sendo contemplado pelas vagas existentes nas escolas de administração privada e não estatal!