AS MAIS LIDAS DA SEMANA

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domingo, 26 de setembro de 2010

COCRIAR, A DIGNIDADE POSTA

O novo verbete, cocriar, apesar de ainda não constar nos dicionários, já deve fazer parte das atitudes que contemplam o marketing, as estratégicas de vendas e a prestação de serviços. A forma de inovar, muitas vezes, sem consultar os consumidores já não tem mais lugar. Cocriar é reinventar junto ao público o atendimento às necessidades que têm origem nos próprios anseios da comunidade.
Essa atitude simples de ser entendida deve, cada dia mais, fazer parte das conquistas em vendas, pois o atendimento aos anseios da clientela faz prósperos os negócios e inova as relações de consumo. A análise das necessidades do público, que transparecem nas atitudes e no uso diário das oportunidades de compras específicas, faz o industrial, o comerciante ou o prestador de serviços chegarem mais perto de seus clientes.
Quando o mercado oferece ao público um serviço ou customiza um uso desejado pelo tecido social, o investimento em publicidade, campanha para lançamento desse produto, decresce, pois simplesmente estamos informando a chegada do produto tão aguardado. Como consequência o reinvestir das sobras da campanha no próprio negócio enseja uma realimentação ao atendimento maior dos desejos do consumidor.
Cocriar é criar junto com seus clientes o que é almejado por eles. O construir junto, para suprir esse novo, dará a certeza ao produtor de bons negócios e ao comprador a realização do seu querer. As parcerias têm que assumir a multiplicidade dos negócios de uma empresa. Cada segmento de mercado deve estar antenado nos seus consumidores, entendendo suas demandas e, cada vez mais, aperfeiçoando seus serviços.
Quando esse princípio não é levado em conta, é necessário investir muito em publicidade, criando, na maioria das vezes, um consumo forçado ou a necessidade do comprar. Além do maior custo para conquistar seus clientes, não haverá a fidelização dos mesmos que, em pouco tempo, abandonarão o vínculo com a instituição ou não voltarão mais a adquirir os bens ou os serviços que procedem dela.
Não adianta querer crescer com o abuso de publicidade, sem uma pesquisa de mercado que venha a mostrar o direcionamento natural dos quereres da comunidade. E o que é pior, oferecer, muitas vezes, vantagens que só vão ocorrer por pouco tempo ou em determinados segmentos do negócio.
As consequências hoje por não escutar o público comprador levam os usuários dos serviços ou equipamentos oferecidos à pouca satisfação e, como resultado, à contrapropaganda do produto. Dessa forma, um multiplicador em potencial de sua clientela tornar-se-á um crítico causador da evasão de seus consumidores.
Quando você fideliza seus clientes é porque o custo benefício do que você oferece é baixo, e assim é visto por eles, porque você está atendendo as suas perspectivas. Quando essa demanda não é satisfeita, por menor que seja o investimento de seus consumidores, esse parecerá absurdo, pois você está forçando um querer inexistente.
Não adianta vender muito por pouco tempo e deixar de sedimentar a credibilidade que vem do bom conceito consequente da resposta aos anseios do povo. Dessa forma, vamos cocriar de modo a ter a certeza de que estamos trabalhando para servir a um público consumidor que, a cada momento, trará, para perto de nós, um maior número de pessoas desejosas de participar do novo lançamento almejado.
É assim que funcionam as instituições e empresas de hoje, que crescem sem a necessidade de invadir as mentes com propostas avassaladoras que terminam por não dizer por que existem.

domingo, 19 de setembro de 2010

AS CONQUISTAS PERSONALIZAM UM ATENDIMENTO IGUAL

OO crescimento mundial tem ocorrido através dos segmentos de vendas e serviços. Era realmente o esperado para o terceiro milênio que teve início em 2000. A internet, a cada dia, mostra esse advir com criatividade e diversidade em serviços, que são utilizados por todas as sociedades do mundo. Isso torna possível o uso desses espaços para a divulgação de outros eventos que realimentam outros ofícios.
A atividade comum, fora do mundo virtual, para existir com sucesso, carece, no mundo globalizado de hoje com bastantes concorrentes, de certa forma, agir junto à sociedade consumidora. O segredo do acontecer reside na forma como são prestados os serviços, levando-se em conta os resultados e a forma do atendimento pessoal.
A maneira que tem conquistado a fidelidade e expansão da clientela é o atendimento personalizado. O que vem a ser isso? Vamos detalhar com conceito e fundamentos o que vem a
ser esse acolhimento e, através de exemplo, cristalizar esse saber.
Atender de forma personalizada é saber que em todos os setores de sua instituição ou empresa a sua filosofia é bastante entendida por todos, que trabalham para acolher as demandas requeridas pelos clientes ou frequentadores. Isso inclui uma uniformidade no atender, desde a estafe superior até o serviço de cafezinho. A personalização não reside no chegar exclusivo a cada solicitante, mas sim, na maneira igual de agir da comunidade.
Numa IES (Instituição de Ensino Superior), os diretores, as secretárias, os professores, os coordenadores, os serventes e os veteranos devem demonstrar aos iniciantes que a faculdade tem uma forma de existir junto à comunidade. É claro que essa maneira de atuar com a
sociedade é respeitosa e de primeira qualidade. Cada elemento atua com a mesma “personalidade”.
Esse atendimento igual e respeitoso tenta, em cada momento, adequar-se ao cliente da forma mais próxima possível de seus interesses, sem prejudicar os objetivos mútuos. A Faculdade ESUDA, por exemplo, adota o Currículo Inteligente, que vem a ser uma forma de execução curricular que respeita o percurso acadêmico do aluno transferido, a ponto de aproveitar todas as disciplinas ou componentes curriculares trazidos da escola anterior.
A ESUDA, diferente das universidades e das IES que, de um modo geral, rechaçam os créditos
obtidos em outras escolas, alegando não satisfazerem a seu currículo, adota a filosofia que segue. Ora, se uma dada disciplina faz parte de um currículo, por exemplo, de administração, porque, então, não pode pertencer ou agregar-se ao currículo de outra escola se os dois diplomas terão a mesma validade? É uma questão de sensatez.
Vemos, dessa forma, um atendimento diferenciado, no entanto o mérito do acontecer do serviço está na harmonia do atendimento que, de forma “uníssona”, faz o cliente sentir-se como parte do meio ora explorado. O oferecer, com especificidade, de um serviço diferenciado, envolvendo o solicitante em uma atmosfera de lealdade e parceria, torna esse contado envolto com o mistério da fidelidade, que só acontece quando assim é posto.
A soberba de sempre desejar mais e mais de seus clientes, querendo levar vantagem em tudo, reafirma a sociedade perversa e detestável, por aqueles que sintonizam o bem de um povo cada vez mais esclarecido e que desejam uma sociedade mais justa e igualitária para seus filhos. A conquista do sucesso sempre passará pela conquista de uma posição de vanguarda que inclui a credibilidade pertencente àqueles que semeiam o acolhimento verdadeiro.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

A IMPOTÊNCIA DAS DESCOBERTAS DOS MOTIVOS DA EJACULAÇÃO PRECOCE

Fala-se muito da impotência masculina e justifica-se esse evento alegando motivos psicológicos ligados a preocupações e, não raras vezes, a distúrbios hormonais; como também, reportam-se a causas provenientes da ocorrência de doenças como a diabetes e das consequências pelo uso de remédios que potencializam esses resultados.
Principalmente na idade mais avançada, quando as dosagens de hormônios já não mais garantem o desempenho sexual da juventude, esse fenômeno é aguçado e, em consequência, o sofrimento cresce realimentando a baixa libido que é acompanhada por uma ejaculação precoce.
As pesquisas têm demonstrado que poucas são as influências somáticas no mau desempenho sexual, pois pessoas com doenças e consumidoras de medicação semelhantes têm comportamentos distintos. Vamos, então, buscar os motivos psicológicos que causariam esses resultados.
A ejaculação precoce é a forma de chegar ao orgasmo, sexualmente, por se temer a impotência sexual ou a rejeição da parceira. Muitas vezes, a relação sexual não é, no momento, acolhida pela companheira, mas por uma questão de atender ao parceiro ela cede à sua expectativa. No entanto, seu companheiro, em maior sensibilidade, sente-se constrangido e, como resultado, supõe que a melhor forma de sair dessa situação é chegar ao orgasmo rapidamente.
Assim sendo, aguardar o momento certo para relacionar-se com sua mulher é a melhor solução para evitar a ejaculação precoce. A partir daí, estabelecer períodos e horários confortáveis para o casal evitará o surto desse mal que é interpretado pela mulher como sendo egoísmo do homem que não quer dar oportunidade a um orgasmo contíguo.
Sendo a libido feminina de menor intensidade, pelas próprias dosagens de testosterona, hormônio responsável pela pulsão sexual, é natural o querer sexo com menor frequência da mulher que do homem. Quando assim comentamos, estamos estabelecendo a relação de duas pessoas regulares, isto é, cuja sexualidade pertence à grande maioria das pessoas, e não das exceções, nas quais a libido da mulher ou do homem assume intensidade que difere da comum.
Não obstante, o homem pensa que o comportamento sexual da mulher é semelhante ao seu, na verdade, são bastante diferentes. O dom da maternidade põe na mulher uma sexualidade com parcimônia, enquanto que no homem, como inoculador, há um comportamento fugaz. Por outro lado, a mulher demonstra uma avidez sexual sem fim para justificar suas omissões – que deseja parecerem eventuais.
Já a impotência sexual, quando não causada por medicamentos ou doenças na idade jovem, guarda seus motivos psicológicos, na maioria das vezes, por autodesvalorização.
Isso tem causado insucesso em encontros amistosos com mulher muito desejada e de perfil ambicionado pela maioria dos homens. Muitas vezes, a impotência pode acontecer entre casais regulares, quando o homem se sente inferiorizado ou já não cultua o amor em casa. No caso de sentir-se inferiorizado, o motivo mais comum é a superioridade da mulher em se tratando da beleza física, situação financeira ou desenvoltura intelectual em relação ao homem.
Nesse caso, a aceitação da realidade posta e a busca pela melhora de seu desempenho nas características em que se sente inferior, melhorarão suas penas. Lembrar que outros dons maravilhosos estão guardados em si e precisam ser valorizados, também ajudará a uma maior valorização de si mesmo.
De toda forma, só a melhor compreensão e o respeito à sexualidade do homem e da mulher é que tornarão a convivência sexual mais harmoniosa e efetiva na mente dos homens e das mulheres. Dessa forma, a leitura de trabalhos objetivos e não fantasiosos que ponha às claras a forma de ser da sexualidade dos humanos trará um melhor entendimento das ações capazes de produzirem o grande destino dos seres vivos: manter a espécie sem comprometimentos psicológicos.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

A IMPORTAÇÃO DOS SABERES DE FORMA INCONSEQUENTE

A grande maioria das pessoas entende que a globalização é uma necessidade premente nos dias de hoje. Estar antenado com o que acontece no mundo e partilhar das novas demandas são atitudes que sempre acompanharam o pensamento da sociedade moderna, independentemente de sua cultura. É a vaidade de concorrer com o que está na crista da onda no mundo inteiro, que causa essa necessidade do descobrir para cobiçar as coisas alheias.
Acontece, no entanto, que os episódios, em cada região do planeta, guardam certas características próprias da evolução ou ocorrência social do lugar. Quando se trata de descobertas ou acontecimentos científicos é de bom alvitre o saber distribuído por toda a humanidade. No entanto, importar o “modus vivendus” de um povo já necessita de uma justificativa maior.
Por exemplo, para aceitar um casamento homossexual é necessário que o povo entenda as diferenças entre as pessoas e já tenha construído em seu cérebro esse entendimento. Caso isso não tenha ocorrido, ainda, simplesmente o fato se torna chocante e, a partir daí, surge uma série de comentários desabonadores e desastrados. O casamento, na concepção atual, de determinados países, é um pacto de convivência e não de entrega sexual ou constituição de família, se não dois idosos não poderiam se casar.
Importar objetos ou ações incompatíveis com o clima e/ou os costumes do lugar causará prejuízos ou desconforto a médio ou longo prazo. Espelhar-se na internet para agir com seus pares de forma igual, no mínimo, é não ter consciência de suas reais relações. Enfim, colher da web, a qualquer título, novidades sem a prévia censura é inchar, e não, crescer.
O livro cobiçado desperta o construir em cada página, que amadurece o leitor para cada nova idéia. No final, há um crescimento real do leitor que pode acompanhar cada dizer de seu companheiro insólito. Já o conhecer virtual toma você de surpresa e transfere, como num “download”, uma informação que pouco é absorvida e que, simplesmente, acumula-se a tantas outras que não disseram para que vieram.
Hoje, no Brasil, muitos grupos estrangeiros têm comprado universidades e IES (Instituições de Ensino Superior) brasileiras ou se tornado sócios majoritários delas. E o Governo tem tido interesse nessas compras e fusões dessas casas de ensino superior.
Primeiro, porque os investimentos vultosos tornam essas faculdades bastante aparelhadas em equipamentos e instalações. Segundo, porque é uma forma de eximir o Estado da concessão de programas inclusivos e cessão de incentivos fiscais e imunidades tributárias.
Por outro lado, as pequenas escolas são aviltadas com a concorrência dos grandes grupos que têm a capacidade de atender às demandas do Ministério de Educação, cada vez maiores, como se todas as cidades brasileiras tivessem a mesma cultura e o mesmo poder aquisitivo. Os grandes grupos não estão interessados na educação de comunidades menores nem mais carentes.
As consequências, pouco analisadas, dessas importações culturais serão terríveis. A adoção de metodologia e busca por resultados fora da realidade brasileira deixará lacunas intransponíveis. As criações do novo, compatíveis com as necessidades nacionais, serão rechaçadas em prol das necessidades mundiais, e ainda mais, dos países ricos.
Eis o grave problema da importação dos saberes de forma inconsequente. Infelizmente pouco se tem atentado para isso e o que vemos para os próximos 10 anos é a educação de um país, de dimensões continentais, na mão de apenas 16 grandes grupos, como anteveem as análises das pesquisas atuais nesse sentido.

domingo, 29 de agosto de 2010

A CRUELDADE DE UMA SOCIEDADE PERVERSA


Antigamente as características inatas eram atribuídas à herança dos pais, hoje já se sabe que as pessoas são capazes de mudar seu caráter genético através dos costumes durante suas vidas. Isso significa que, de conformidade com o comportamento social atual, a descendência terá atitudes bastante próximas das de seus antecessores.
Assim, seremos responsáveis não só pelo desenvolvimento das comunidades atuais, mas também das futuras, geração após geração. Os bens de hoje serão, cada vez mais, aperfeiçoados e os males vivenciados agora serão também exacerbados. Enfim, todo o futuro será decorrente do presente.
Isso posto, devemos estar sempre atentos às tendências da sociedade para interagir sempre com o meio social, tentando direcioná-lo para o bem atual que, com certeza, levará consequências do hoje para o amanhã. A propósito disso, temos observado que a sociedade terrena, com raras exceções, tem se comportado, a cada dia, de forma cada vez mais perversa.
Lembramos as agressões e os assassinatos desferidos por estudantes universitários que tiveram como vítimas seus colegas e, não poucas vezes, seus próprios pais. E ainda, os acidentes que acontecem por falta de zelo à coisa pública que têm prejudicado a nossa sociedade. Todo ato inconsequente é cruel.
O que está tornando a sociedade tão perversa? Temos assistido a diversos programas de televisão onde a agressividade sempre tem lugar. Verdadeiras lutas corporais entre mulheres e entre homens têm ocupado lugar comum nas novelas e nos filmes. É o público que exige, é o público que dá Ibope.
Essas agressões no dia a dia não são um resultado alimentado simplesmente por esses espetáculos. A insurreição contra os descasos dos comandantes ou responsáveis pela educação não formal (estado e pais) faz explodir a barbárie nas relações humanas, como o dizer: “isso eu posso!”
Não se imagina o resultado cruel que procede dos péssimos exemplos dados pelas Instituições que têm credibilidade maior. Quando se alcança o direito de ter o respeito e a crença do povo, a responsabilidade aumenta, pois seus atos serão seguidos como a vontade de se estar perto do “líder”.
Por outro lado, o êxodo familiar, hoje tão comum na grande maioria dos países, leva os educandos à crise do abandono, pois os humanos, como os demais seres vivos, não abrem mão do acolhimento de seus pares. Esses se constituem os dois grandes motivos da perversidade. Como minorar esse estado de coisas?
Primeiro, elegendo-se políticos mais conscientes de seu papel nas Instituições Estatais e sabedores da responsabilidade social que terão quando ocuparem cargos de liderança. Difícil é congregar um número suficiente de políticos com bons predicados.
Segundo, lembrando aos pais, que hoje têm de buscar o emprego, que a solução do impasse trabalhar ou educar os filhos tem solução natural com o diálogo familiar. Mostrar que as exigências do jovem de hoje não podem ser atendidas com apenas o pai trabalhando.
Dessa forma, imaginar a mãe em busca de trabalho pelo simples desejo de estar fora do lar e provar que pode tanto quanto o homem, perde lugar. Os filhos devem se conscientizar de que as necessidades de consumo de hoje exigem maior ganho para permitir a compra de computador, celular, iPod, automóvel e tantos outros aprestos de hoje.
A luta por uma mudança capaz de melhorar o perfil das próximas gerações tem que existir. Vamos tentar fazer um Brasil mais humano e “mais responsável”, pois, só assim, estaremos contemplando os nossos netos com uma vida melhor. Nem sempre, as heranças que consideram o poder econômico serão capazes de fazer melhor viverem os nossos descendentes.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

QUANDO OS MÉTODOS MODERNOS DE APRENDIZADO FALHAM

São um encanto para a mente as novas conquistas nas áreas tecnológica e pedagógica, que vêm trazer para o desenvolvimento cerebral uma oportunidade de enriquecimento intelectual de forma rápida e universal. Rápida pela metodologia utilizada e universal pela globalização que ocorre nos dias de hoje.
A necessidade de mostrar, de forma integral, o desenvolvimento de um dado conceito faz com que os professores de hoje apontem vários livros-texto como guias para os alunos iniciantes em um dado conhecimento. À primeira vista, essa forma de iniciação científica parece plausível na atualidade. No entanto, vamos analisar as interações demandadas em seus diversos aspectos.
Inicialmente o apontar de uma bibliografia rica, sem um livro-texto único, orientador do estudo de uma dada matéria, suscita o aluno a não adquirir algum livro. Os diversos sugeridos acusam um investimento difícil de ser cumprido, pois nenhum foi eleito como o melhor. Assim sendo, os estudantes passam a consultar vários autores sem saber os assuntos nos quais eles são mais especializados.
A insegurança natural do novo levará o aprendiz a não formatar o assunto com todas as suas nuances, e mais, com algumas confusões advindas da forma de escrever dos diversos redatores. Assim, é melhor partir para a adoção de um único livro-texto, ensiná-lo e tirar as dúvidas das exposições pouco apuradas.
Tecer comentários sobre os assuntos pouco explorados no livro e, durante esse caminho, levar o aluno a pesquisar em outros compêndios, como também na internet, darão não só segurança no saber, mas também a oportunidade ao educando de ir formando a sua biblioteca, pois um livro dá para comprar.
As aulas teóricas, sem a devida alusão à aplicação prática do conhecimento, tão comuns nas exposições de mestres e doutores, poderão desmotivar o discente àquele conhecimento. Por outro lado, o pragmatismo excessivo, sem cuidar das bases teóricas acerca do assunto, não permitirá a construção prática do conhecimento quando acontecerem as excepcionalidades.
Dessa forma, surge a necessidade do equilíbrio entre a teoria e a prática tão pouco comum nos dias atuais. O imediatismo exigido pelos jovens de hoje, que leva o estudar apenas para a obtenção do diploma, suscita um repensar sobre os métodos de ensino modernos.
Cursos superiores, cada vez mais encurtados no tempo de integralização, não possibilitam a maturação do conhecimento na mente do aluno. A multiplicidade da maneira de informar ao educando, por meio de métodos que incluem formação presencial e a distância, simultâneas, leva também o aprendiz à insegurança do saber.
Educar é cuidar dos diversos aspectos que interessam ao Governo, aos professores e educandos. Não adianta o querer de uma das partes sem contemplar as outras duas. O rápido sucesso aparente, no futuro, levará todo o investimento de agora para o ralo.
Construir mentes produtoras não é um processo nem agrícola nem industrial. O capital intelectual tem de ser entendido como uma das formas mais rentáveis no investir de hoje. O que mais rende exige, por outro lado, cuidados em todo o processo da aplicação. O Japão, por exemplo, levou vinte longos anos para desenvolver uma reforma educacional.
Ela deu certo porque fechou o ciclo. Os mestres da atualidade foram antigos discípulos dos métodos ainda adotados. A educação não ressurge, ela acontece com a continuidade dos investimentos que não devem calar, mas sim, respeitar o desenvolvimento mental e social do povo. Só assim chegaremos à verdadeira democracia do saber, por meio da qual cada um cuida do todo em prol do desenvolvimento intelectual de um povo que clama pelo respeito às suas necessidades de acontecer de forma vitoriosa.
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domingo, 22 de agosto de 2010

A DEMÊNCIA, O NOVO E A ESCOLARIDADE

Muitas vezes, surpreendemo-nos quão rápido passa o tempo quando avançamos em nossas vidas. Um ano, que tanto demorava na adolescência, agora passa rapidamente e, de novo, chegamos ao Natal. Estudos feitos têm demonstrado que o nosso cérebro deleta, ou apaga, acontecimentos que se repetem durante a nossa existência.
Analisemos um pouco o funcionamento da nossa cabeça. Todos os nossos sentidos são simplesmente pontes entre o objeto percebido e o nosso cérebro. Quando ouvimos um som, nosso cérebro decodifica a informação recebida, completando os harmônicos, para torná-lo agradável, dando-nos a sensação do ouvir.
O mesmo acontece com a nossa visão, por isso que, tantas vezes, enganamo-nos na definição do que vemos distante. Nossa cabeça possui um arquivo com tudo o que vemos, de forma seletiva, então, no momento do igual, simplesmente antes da sensação do final do evento, ela já nos informa o fato. Assim, na verdade, nosso cérebro se antecipa nos dizendo as atitudes a serem tomadas em cada momento de nossas vidas.
A comparação de um dado acontecimento de agora com algum do passado é que define nossa próxima tomada de decisão. É esse trabalho de construir sempre o novo que faz com que o nosso cérebro esteja sempre em atividade, evitando, dessa forma, uma demência que hoje já atinge 35 milhões de pessoas ao redor do mundo. As vivências passadas já estão acumuladas nos “arquivos” de forma única, sendo assim, as repetições nos levam à elisão do tempo e “preguiça mental”, pois o não acúmulo de novidades nos faz crer que o tempo passou rapidamente.
Pesquisas recentes, no Reino Unido e na Finlândia, concluíram que a escolaridade é um dos fatores que tem tornado lúcidos os seres humanos. As estatísticas trazem resultados indicando que o mal de Alzheimer acontece com mais frequência em pessoas com pouca escolaridade e que, no decorrer da vida, não mantêm as células nervosas de sua cabeça em atividade.
Não está definido, ainda, se o melhor preparo intelectual ajuda o portador da demência a superar a doença ou se é a atividade cerebral que coíbe esse acontecimento desastroso.
Experimentar sempre o novo e fazer cursos, de pós e outros, diversos de seus conhecimentos anteriores, têm levado o homem a ter uma mente sadia e forte. O viajar por lugares nunca vistos e as experiências inolvidáveis devem ser renovados sempre, com o intuito de manter a cabeça construindo. Dessa forma, a mente sempre estará em atividade.
O estudar, em nossos dias, não se propõe apenas como uma necessidade de sobrevivência física, mas também do encontro com nós mesmos, cultivando o nosso existir de forma sadia física e mentalmente. A tônica agora não é mais obter um diploma de curso superior, mas sim e, principalmente, manter acesa a nossa mente, procurando construir sempre em cima das informações recebidas nos bancos da escola.
Obter uma formação universitária, apenas informativa, não levará o estudante a lugar algum. É preciso que o professor treine a mente de seus alunos na construção do conhecimento. Para tanto, faz-se necessário o conhecimento sobre o assunto, mas e, sobretudo, a experiência dos anos a fio, construindo o saber junto a seus discípulos.
O envelhecer sem o novo tornará o tempo encurtado, pois o cotidiano será apagado de nosso cérebro sem renovação. A falta do uso da magia que possuímos ao pensar adormecerá o poder da inteligência que nos distingue de outros seres vivos e dará lugar à demência que aflora na mente daqueles que se entregam à angústia de não mais enriquecer a humanidade com suas novas ideias.

sábado, 14 de agosto de 2010

BULINDO COM O GRANDE ENCANTO DO SABER


Antigamente a responsabilidade da escola era cuidar da educação em seus vários aspectos. Ninguém falava de cidadania nem de ecologia. No entanto, a educação era formal desde o abc da vida acadêmica até os princípios de cidadania que incluíam o comportamento social e o respeito à mãe natureza. Tudo isso sem qualquer favor.
Havia o respeito aos colegas e a ajuda mútua em suas necessidades. Lembro que a união entre os estudantes era tão grande que os casos de indisciplina, quando eram punidos de forma mais severa, os colegas iam a favor do prejudicado. Existia o coleguismo ou a defesa da classe. “Um por todos e todos por um”.
Infelizmente as atividades profissionais dos pais têm levado o êxodo familiar a uma série de consequências danosas. A super proteção aos filhos, como justificativa de suas ausências, tem construído educandos cheios de direitos e insólitos no que se refere ao comportamento cidadão.
São os maiorais porque os pais sempre os apoiarão em suas demandas, por mais esdrúxulas que sejam. Isso os torna violentos quando enfrentam os mais fracos, em físico ou personalidade, nos encontros diários.
Particularmente, na escola, sempre estão dispostos a acuar os mais tímidos até encontrarem um mais forte que, também para aparecer, aplica-lhes a mesma moeda. Os professores e chefes de disciplina não se sentem seguros na aplicação de castigos, pois, receiam revides dos pais ou mesmo dos diretores da escola.
A ingerência de pessoas que ficam ao largo da educação direta e, simplesmente, dão palpites querendo aparecer como educadores, tem levado, a cada dia, o destino da formação cidadã para o ralo. Afora isso, os comandantes da educação escolar são desmoralizados por juízes que ingerem na difícil tarefa do educador, tratando as demandas jurídicas dos estudantes como se os fatos ocorressem na sociedade, fora da escola.
O respeito ao cidadão começa desde a menor idade. É assim que se forma uma mente que desejará sempre incluir. As diferenças que tornam o mundo colorido sempre existirão. Essas pessoas que aparentemente são diferentes trazem em si, na maioria das vezes, um pensar igual, no entanto com novas referências que produzirão o sucesso do novo .
Ajudar aos mestres sempre foi e será um dos papéis dos pais. A bela missão de formar uma mente criadora e respeitosa só terá sucesso se trabalhada em conjunto. Que se lapidem as diferenças do educar longe dos olhos e ouvidos do educando, pois dessa maneira o respeito sempre estará presente.
Vamos sempre censurar a divulgação de fatos isolados que ocorrem em determinados lugares e em certas ocasiões, porque, dessa forma, estaremos coibindo a imitação fácil daquilo que não se deve fazer. A imprensa, muitas vezes, detesta a censura como forma de coagir a liberdade da informação.
Concordo com ela. No entanto, a divulgação de comportamentos vândalos pode ensejar a apologia ao mal que consome os dias atuais. Nesse caso, não concordo com essas publicações. É preciso não ver apenas a divulgação dos fatos, mas debruçar-se neles para avaliar as suas consequências nas orelhas da diversidade dos humanos.
A inclusão social é um todo que não se parte. O respeito à sabedoria, à “burrice”, ao belo, ao feio, ao certo, ao torpe, sempre ensejará a novidade que, certamente, trará novos horizontes para a humanidade. Hoje se sabe que o acontecer diverso leva o cérebro à velhice sadia, tão almejada.