AS MAIS LIDAS DA SEMANA

AS MAIS LIDAS DA SEMANA
AS MAIS LIDAS DA SEMANA

domingo, 13 de setembro de 2009

A BUSCA DA OUTRA METADE

Platão: “Os seres humanos seriam hermafroditas no início: homem e mulher, unidos pelo abdômen. Zeus um dia fulminou essa dualidade com um raio, e nossos umbigos seriam a cicatriz da dolorosa separação... e desde então, vagamos pelo éter, pelo vazio, pelo mundo, em busca da outra metade”. Que conclusão tiramos dos ditos de Platão?
Platão em seu pensamento afirma que o homem vive até hoje seu tempo, procurando a sua cara metade. Isto posto, certamente, por achar a mulher bastante diferente do homem em vários aspectos. Na verdade, não é o caso. Vamos declinar algumas diferenças entre os homens e as mulheres e expor a compreensão e necessidade dessas diferenças. Por outro lado, vamos aludir as grandes satisfações do casal humano, quando comparadas àquelas dos outros animais.




A natureza do homem é bem diferente, em vários aspectos, da natureza feminina. Primeiro: o homem tem muito menor conhecimento inato (aquele que já nasce com ele) que a mulher.
Segundo: o homem é mais inteligente, pois precisa compensar o menor conhecimento pré-natal, ou seja, a maior necessidade de construir o conhecimento exige essa característica.
Terceiro: a mulher ver a relação sexual como forma de chegar à maternidade, enquanto o homem apenas como prazer (falamos de pessoas regulares, a maioria, não das exceções extremas da sexualidade). Isto não significando que a mulher não tem prazer no sexo.
Quarto: o homem quer a mulher como companheira sexual e zelosa com sua família a partir dele; a mulher quer o homem como companheiro que valida a família, como célula, que dará equilíbrio a sua prole e segurança tradicional.
Quinto: a mulher é quem dará limites a seus filhos, apontando o homem simplesmente como falso coautor neste particular. Enfim, poderíamos declinar outras tantas diferenças entre o homem e a mulher e mostrar que um não parece ser a cara metade do outro.
Muitas vezes se pensa que o igual traz harmonia. E a partir daí, o ser humano vive tentando esse igual, que não chega, e deixa de viver a vida curtindo essas diferenças. O bom é experimentar o novo que vem de nossa cara metade do que ir incessantemente à procura de alguém que se comporte como nós. Muitas vezes o sonho do encontro “do par verdadeiro” transforma-se em muito maior dissabor do que a própria procura, pois as características da mulher tão pouco conhecidas pelo homem o leva à acreditar que o novo alvorecer despertará uma nova companheira. Mas, nada acontece e essa nova mulher se tornará igual após a convivência a dois.
São as definições dos seres conforme as características necessárias para a manutenção da espécie, que torna a mulher bem diferente do homem. Por um lado, a mulher escolhendo um homem completo para dar aos seus filhos a herança paterna de qualidade. Do outro lado, o homem almejando uma mulher para sua vida sexual e vaidosa.
Assim, chegamos a grande conclusão de que são essas diferenças as quais fazem os casais viverem bem, um em busca de se adequar às ansiedades do outro. “Todo o equilíbrio tende a expansão do eu”, já diz um dos princípios da Psicologia. Sendo assim, a busca eterna desse equilíbrio é que torna duradoura a relação do casal.

Nenhum comentário:

Postar um comentário