AS MAIS LIDAS DA SEMANA

AS MAIS LIDAS DA SEMANA
AS MAIS LIDAS DA SEMANA

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

INTIMIDADE COM OS HÁBITOS

Vários acidentes têm acontecido sem que as pessoas se deem conta do fato que levou o acidente a ocorrer ou quais as formas de evitá-los em definitivo.
Os homens adotam costumes e os tornam partes de si mesmos, como se já tivessem nascidos com eles: fumar nos momentos de trabalho – principalmente quando é exigido um raciocínio ou concentração maior; utilizar garrafas não específicas com água na geladeira – como as de refrigerantes, de vinho, etc; dirigir o automóvel sem cautela – conjugando com ele suas emoções como: aceleração, som, e outras.
Os grandes males de cada um dos “vícios” citados no parágrafo anterior podem ser aqui enumerados: 1. Para fumantes - de repente, você vai trabalhar com combustíveis ou explosivos e acende o cigarro, causando momento de perigo; o trabalho pode ser simplesmente a limpeza de algum material com o álcool, gasolina ou outra substância inflamável. 2. Garrafas que não são próprias para água, na geladeira, podem ser confundidas com uma que contenha substância não potável – o costume de pegar uma garrafa “qualquer” e beber seu conteúdo pode envenenar a pessoa. 3. A intimidade com o ato de dirigir provoca distrações ao trocar um CD ou mudar a estação de rádio – causando batidas ou acidentes de forma involuntária por desatenções. O acelerador usado como objeto de vingança ou atenuador do atraso para o compromisso pode resultar em acidente grave, levando a pessoa, muitas vezes, à morte.
Casos como morte por choque de engenheiros eletricistas, acidentes de trabalho em engenheiros mecânicos, contração de doenças contagiosas por médicos e tantos outros eventos semelhantes podem ser compreendidos como provocados pela intimidade das vítimas com as suas atividades. Como, então, evitar esses transtornos?
Toda a ação das pessoas, ao iniciar outra atividade, deve ser consciente. Devemos sempre falar para nós mesmos: agora vou mudar de tarefa e essa nova tarefa deve ser considerada o principal foco de minha atenção e não o resultado que ela pode proporcionar para o alcance do meu objetivo. Ao dirigir o carro para levar alguém ao médico, deve-se destacar o ato de dirigir e não apenas o chegar rápido. Vou beber água, então devo examinar a garrafa e o líquido e não, simplesmente, tragar em um só gole para saciar a sede. É costume, devido ao corre-corre de hoje, os indivíduos serem levados a agir de forma automática sem cuidar das consequências associadas a cada uma de nossas ações dentro do contexto. A solução é treinar a nossa mente para rever as doutrinas ou os princípios de cada mudança na rotina.
A mensagem “o uso do cachimbo põe a boca torta” é muito mais profunda do que a redundância da mensagem. Ela significa tudo que foi posto neste texto.
Façamos uma reciclagem dos acontecimentos desastrosos aos quais temos assistido e chegaremos à conclusão de que esses fatos poderiam ser evitados se os maus hábitos não fizessem parte do acontecido. A intimidade com os costumes ou hábitos é quem tem levado várias pessoas ao sofrimento por perdas que poderiam ser evitadas. Mais uma vez, lembramos a quase lavagem cerebral que sofremos no dia-a-dia, o cuidado com os costumes levará à consciência das novas ações de cada momento. Agora sabemos o porquê de certos acontecimentos como esses exemplificados aqui. É o vício, é o costume, são os hábitos que, absorvidos pela intimidade, deixam-nos muito à vontade para cometer esses absurdos! Toda intimidade é afoita. Devemos adotar os nossos costumes com parcimônia, pois, só dessa forma, poderemos estar sempre prontos para executar as nossas tarefas com segurança e perfeição.
Sejamos conscientes de nossas atitudes sempre!

2 comentários:

  1. Cuidado com os hábitos!

    Sempre costumo deixar a tampa de vidro do fogão aberta. Certo dia a diarista após a limpeza do mesmo fechou a tampa de vidro.
    No dia seguinte coloquei uma panela no fogo com inhame, liguei o fogo no acendedor automático sem perceber que a tampa de vidro estava fechada.
    Resultado: o vidro espatifou-se. Ainda bem que eu não estava por perto.

    ResponderExcluir
  2. Wilson,
    boa noite.
    É praticamente impossível alguém ler esse texto e não se identificar com ele. Não sei se é uma condição natural do ser humano, mas, acho que todo mundo se deixa levar pelo hábito e pela rotina de determinadas ações.
    No caso específico do hábito de dirigir escutando música no CD, gostaria de confessar um aspecto, que não sei se seria mais um fator agravante para provocar as situações exemplificadas por você. Às vezes, passo muito tempo dentro do carro em engarrafamentos e, sem perceber, acabei transformando o momento "estar dentro do meu carro" em uma oportunidade para ficar só comigo mesma, pensando, sonhando ou tentando criar alguma coisa na minha cabeça. Nesse momento, coloco as músicas que adoro e transformo o meu carro no meu mundinho particular, onde não paro de pensar e pensar, sem ninguém me perguntar nada. Está vendo, como o meu hábito de dirigir até o trabalho, casa ou cliente está com o foco totalmente alterado? Bem, para piorar, escuto a música com o volume nas alturas. De manhã, estou sempre apressada para sair e quando chego no trabalho, começa a correria. No caminho, dentro do carro, estou comigo mesma (o que adoro), pensando, criando e escutando aquelas músicas maravilhosas. As consequências desse meu desvio de hábito podem ser terríveis, como você mencionou, mas, muitas idéias já apareceram na minha cabeça durante esses momentos. Não é louco?
    Esse desvio do foco durante as ações da nossa rotina deve ser mais um fenômeno do modo de vida que se estabeleceu nos dias atuais. Será?
    Bem, não chego aos seus pés, que é uma mente evoluída e que já deve ter um controle muito maior sobre os seus hábitos, prestando mais atenção ao foco de cada ação.
    Como sempre, você está sempre disposto a ensinar e a compartilhar com a gente a sua visão da vida.
    Beijos,
    Rena
    (Renata Eskinazi Leça)

    ResponderExcluir