Escutei recentemente em reportagem de TV que se almeja melhorar a inteligência dos humanos por meio de intervenções nos genes constituintes do nosso poder de construção, tão faltoso nos animais ditos irracionais.
Neste momento, é bom lembrar a relação entre o conhecimento pré-natal e a inteligência. Onde estão definidas as informações inatas que trazemos de nossos ancestrais e representam todo o caudal de saberes que nos distingue de outros seres vivos?
É sabido que nos seres não humanos o conhecimento inato é por demais exacerbado.O pouco poder de construir o saber é suprido exatamente por essa característica. Em sintonia com a informação de origem está uma série de carateres que define cada uma das espécies vivas do planeta.
Assim sendo, quem tem muita inteligência tem pouco conhecimento pré-natal, quais seriam então as influências incorporadas ao conhecimento inato quando se aumenta artificialmente a inteligência? Hoje ainda não se sabe qual a resposta. Então sejamos cautelosos quando manipularmos genes que definem a inteligência.
Outro evento ligado à inteligência é a memória. Pouco se sabe também quais as alterações que pode sofrer a memória se alteramos a inteligência. Lembramos que a alteração de um dado gene no cromossomo é feita com a manutenção dos outros em suas respectivas localizações. Assim, não seria necessário um melhor entendimento a este respeito para evitar outros distúrbios no ser em mutação?
As críticas a esses experimentos genéticos estão sempre apontando para as mudanças possíveis na agressividade ou no desenvolvimento anormal dos seres alterados geneticamente, temendo-se que esses novos viventes venham a prejudicar os humanos existentes. Os filmes de ficção têm seus temas dentro destes aspectos.
Nunca se criticam as mutações como aquelas que venham a tornar este novo ser um sofredor em seus aspectos psíquicos ou somáticos. O respeito à vida dos seres como eles acontecem deve ser o objetivo dos cientistas. Durante o viver podemos substituir células doentes por células troncos, isto precisa ser estudado, e não simplesmente produzir alterações quando um hálito de vida ainda não fora esboçado.
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