O novo ano sempre nos chega com desejos de crescimento pessoal para nós e para nossos pares. Vão e vêm os cartões de natal sempre augurando um “FELIZ ANO NOVO” no qual essa felicidade é posta como saúde, anos de vida, paz, progresso na profissão, muito amor, etc., etc..
Não tiro a validade dessa forma de cumprimentar os parentes e amigos na passagem de um ano para o outro, no entanto em uma época de tanta globalização já se faz mister que esse momento seja uma oportunidade de investir mais na sociedade e colocar, nessas felicitações, a construção de um mundo melhor para nossos descendentes.
Ouve-se falar, a cada momento, de catástrofes sociais e físicas no planeta inteiro. São terremotos, vendavais, tsunamis e outros desastres naturais, assim como guerra, assassinatos cruéis de pais, filhos, cônjuges e tantos outros que chocam e consternam a humanidade.
Cada história, nas novelas e nos filmes, sempre nos remete a esse lado mau dos humanos, propagando, de forma indistinta, o mal e, como consequência, tornando naturais as mais terríveis aberrações do relacionamento entre os homens. Os contos sempre como uma apologia ao torpe alimentam as mentes deterioradas e as convidam para a proliferação, cada vez maior, desses malfeitos.
O grande motivador dessas criações é o próprio público que tem sido, desde a infância, invadido por formatos inadequados de produções nos quais a violência sempre tem guarida e que hoje busca, em emoções fortes, saciar a sua necessidade de adrenalina.
Com o objetivo de minorar, cada vez mais, esses produtos da insensatez, devemos criar mensagens de mudanças, esclarecendo qual o verdadeiro papel da humanidade. Sem temer os ambiciosos, devemos criar o novo e redirecionar a nossa sociedade para o bem. O ambicioso simplesmente acontece criando modas que fortalecem os seus bolsos, pelo simples desejo de conquistar a projeção que satisfará o seu instinto de vaidade animal. Jamais neles existe a consciência do bem comum.
Mensagens como: “não deixe a vaidade sufocá-lo, você é inteligente”... – “não permita que a ambição o engula, distribua a bondade que existe em você”... – “não admita que a ganância o cegue, você tem lindos olhos” – “não consinta que a perversidade o conquiste, você tem muito amor para dar”...; sempre fortalecendo o ego das pessoas, mostram que a mudança é possível e, dessa forma, estaremos construindo sem violência um futuro melhor para os nossos consequentes.
Buscamos muito um tema para fechar o ano de 2010, tivemos a publicação média de um artigo mensal pelo Diário de Pernambuco e quarenta e oito através do blog Quimera, e, de repente, dentro do nosso estilo crítico construtivo, encontramos essa mensagem aqui posta.
Esperamos sempre que as alternâncias sociais, cada dia, levem-nos mais aos verdadeiros e saudáveis caminhos, como os seres mais inteligentes do planeta e, em consequência, os mais pobres em conhecimento inato. Temos que fazer um maior uso do que nos sobra e abominar os instintos perversos que nos angustiam.
Desejamos um Feliz 2011, com todas as mudanças possíveis para o bem da humanidade, abraço para todos que fizeram dos nossos artigos um momento de reflexão.